sábado, 31 de março de 2012

Valorizando a fachada

Renovação de edifício preserva o patrimônio e pode ampliar o potencial de negócios para os moradores

Você sabia que uma reforma na fachada do seu prédio pode valorizar em até 40% o valor do seu imóvel? Acredite, além de preservar o seu patrimônio, uma restauração externa em um condomínio pode ampliar o potencial de negócios para todos os moradores. A modernização da fachada traz mais vantagens até do que as reformas internas, que aumentam, no máximo, em 10% o valor de venda das unidades.

"Mas esta reforma deve acompanhar as necessidades atuais dos moradores. Se existe uma infiltração, por exemplo, é uma prioridade. Um problema elétrico, também", explica Frederico Mendonça, diretor da imobiliária Arrecifes e autor do livro Administração de imóveis. Segundo ele, depois das falhas estruturais, o trabalho mais importante na restauração de um prédio é a modernização da sua fachada, que inclui a mudança de pintura e pastilhas por cerâmica, granito e até porcelanato. "Este tipo de material resiste melhor ao nosso clima, que tem períodos de sol forte intercalados com chuva intensa", considera.


 
Bezerra disse que condomínio fez reforma por necessidade, mas moradores aproveitaram para embelezar a fachada


E é justamente isso o que o condomínio Nossa Senhora da Aparecida, nas Graças, está fazendo. Jaziel Bezerra, síndico dos dois blocos, explica que a reforma foi motivada por necessidade, mas que os moradores aproveitaram para embelezar a fachada dos prédios. "A gente encontrou uma infiltração e resolveu trocar tudo. Só mudamos a fachada da frente, pois faremos a obra em etapas, mas já sentimos uma valorização de 45% no preço dos imóveis".

Outra dica dada pelo empresário é a unificação das janelas e varandas dos prédios mais antigos, que costumam ser personalizadas. "Esse trabalho nunca deve ser feito por conta própria. Sempre que for necessária uma intervenção na fachada do prédio, o síndico desse condomínio tem que chamar um engenheiro ou arquiteto", completa. De acordo com Frederico, fora o embelezamento, as alterações que mais valorizam os imóveis de um condomínio são a criação de área verde, ampliação de vagas de garagem e construção de um playground ou piscina.

A consultora jurídica do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Libânia Almeida, concorda com Frederico Mendonça, mas ressalta que um ponto essencial no processo de reformas é a criação ou ampliação da taxa extra do condomínio. "Antes de pensar em restaurar a estrutura do seu prédio, se não for uma obra de urgência, o ideal é passar de um a dois anos juntando dinheiro no caixa reserva para não dar margem a problemas entre os moradores", esclarece a consultora.

E outra medida que evita discussões entre os condôminos é a convocação de assembleias para quaisquer decisões referentes à aplicação do dinheiro economizado. "Quando a obra é necessária, uma aprovação de 50% mais um é o bastante. Já nas obras de embelezamento, é preciso o apoio de dois terços dos moradores". Para Libânia Almeida, obras de manutenção da calçada e de construção de rampas e corrimões nas escadas também devem ser encaradas como emergências dentro de um edifício. "A lei é clara. Cuidar da calçada é obrigação dos proprietários e beneficia toda a comunidade. E itens de acessibilidade são obrigatórios", completa.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Novo presidente da Ademi garante "não há risco de bolha"

Jornal do Comércio - 

Eduardo Moura assume a instituição no próximo dia 3

PREÇO

Se você for olhar para os empreendimentos especiais em bairros nobres, um aumento de preços para o futuro ainda é possível. Mas acredito que vamos ter estabilidade nos valores gerais. O problema hoje é o preço do terreno, que subiu muito. Metade do custo do empreendimento vai para a compra do terreno.

EXPANSÃO

Acredito em uma expansão imobiliária para diversas áreas da Região Metropolitana do Recife, como o município do Cabo de Santo Agostinho, por exemplo. Em pouco tempo, vários profissionais vão chegar para trabalhar nas empresas do Porto de Suape e devem escolher o Cabo como um local ideal para a moradia. Você ainda tem boas áreas na cidade para investir em empreendimentos habitacionais. Além disso, há a Cidade da Copa, na Zona Oeste, que vai receber muitos empreendimentos

INTERIORIZAÇÃO

Vamos continuar com os encontros com os empresários do Interior do Estado. Já fizemos isso em Caruaru e o próximo passo vai ser Petrolina. Os encontros servem para trocar experiências, mesmo porque várias empresas da capital estão migrando parte dos seus investimentos para municípios do interior. Apostamos na integração entre os empresários.

ATRASO

Mesmo com alguns gargalos que o setor da construção civil enfrenta, como a falta de mão de obra especializada e de máquinas para as obras, não acredito em grandes atrasos na entrega dos empreendimentos imobiliários. O que pode ocorrer são atrasos pequenos de, no máximo, três meses. Vale lembrar que as empresas podem entregar o imóvel em até seis meses depois da data marcada em contrato, mas para isso ela precisa de uma justificativa, como uma greve dos operários ou problemas climáticos, como chuvas e outros. Não há risco de passarmos por um problema generalizado de atraso, que já ocorre nos grandes centros urbanos como São Paulo, onde as gigantes do setor cresceram demais.

BOLHA

O consumidor pode ficar tranquilo em relação à segurança do mercado. Não há risco de passarmos por uma bolha imobiliária em Pernambuco como a que aconteceu nos Estados Unidos, por exemplo. Aqui o percentual de imóveis financiados ainda é muito pequeno. Além disso, os bancos são muito exigentes na hora de ofertar um crédito imobiliário. Os futuros mutuários têm que apresentar várias garantias de que poderão pagar o financiamento.

DESAFIOS

Um dos temas que mais vamos abordar nas reuniões da Ademi será a aproximação com os órgãos públicos responsáveis pela aprovação dos projetos imobiliários, como prefeituras e cartórios. Estou há quatro anos na Ademi e ocupava o cargo de vice-presidente de Política Habitacional. Já estou habituado a lidar com esses órgãos. Acredito que isso será um facilitador.

MOURA DUBEUX

Garanto que vou saber separar os interesses da empresa que represento, a Moura Dubeux, dos interesses da Ademi, embora muitas vezes eles sejam os mesmos. Pretendo levar práticas positivas da MD para a Ademi. Também saberei separar toda a polêmica criada em torno do projeto do Cais José Estelita, que inclusive será feito em projeto com outras duas empresas, do meu trabalho na associação.

Onde estão os imóveis mais caros do mundo

Exame -

Pesquisa da Knight Frank e do Citi Private Bank mostra quais são as cidades mais caras para adquirir um imóvel; preço médio pode superar 58.000 dólares o metro quadrado


terceiro metro quadrado mais caro do mundo, a 48.900 dólares em 2011, Londres teve alta de 12,1% nos preços de seus imóveis, firmando-se como uma das duas únicas cidades europeias a apresentar valorização no preço dos imóveis no ano passado. A outra cidade foi Zurique, na Suíça – assim como Londres, localizada for a da zona do euro.

A capital inglesa foi mais uma vez apontada, em 2011, como a cidade mais importante do mundo hoje e daqui a dez anos na opinião das pessoas de alta renda. Cosmopolita, a cidade tem atraído capital não só das economias que mais crescem no mundo, mas também de países como Grécia e Itália.

Hong Kong 

4. Hong Kong: investimentos chineses

Na cidade-estado de apenas 1,1 quilômetro quadrado, são as casas que possuem o quarto metro quadrado mais caro, no valor de 47.500 dólares. A esse preço, um milhão de dólares já consegue comprar uma propriedade do tamanho de uma quitinete, com 21 metros quadrados. Os apartamentos aparecem em décimo lugar, na realidade, a um custo bem menor, mas ainda assim elevado: 28.300 metros quadrados.

Cosmopolita, moderna e caracterizada como centro financeiro mundial, Hong Kong tem atraído para seu mercado imobiliário comercial e residencial principalmente investidores da própria República Popular da China. De acordo com a pesquisa da Knight Frank, a tentativa de controle de preços na China levou esses investidores a mudarem o foco para o mercado de alto padrão de Hong Kong, onde já representam 25% das aquisições imobiliárias. A alta nos preços dos apartamentos de alto padrão em 2011 foi de 4,6% - 60% desde o início de 2009.

Courchevel 1850, França

5. Courchevel 1850: exclusividade em estações de esqui

Localizada nos Alpes Franceses, Courchevel é a estação de esqui mais extensa da região de Trois Vallées, e conta com cinco vilarejos em cinco diferentes altitudes. O mais alto de todos é Courchevel 1850, dono do quinto metro quadrado mais caro do mundo, no valor de 44.000 dólares. Com vistas de tirar o fôlego, a região é um verdadeiro refúgio para os apaixonados pelo esqui e pelas montanhas, mas não deixa de contar com restaurantes de excelência, vida noturna agitada e boas lojas.

Em 2011, os preços em Courchevel permaneceram inalterados. Mas como a oferta é muito limitada, a falta de movimento dos preços na realidade mascarou um aumento na demanda, principalmente por parte de suíços, britânicos, russos e italianos.

 

6. St. Moritz: refúgio nos Alpes Suíços

Os Alpes Suíços também estão representados na lista. O resort de esqui Saint Moritz, que cresceu em torno do lago Engadin, tem o sexto metro quadrado mais caro, no valor de 42.600 dólares. A cifra não teve alta no pultimo ano. Localizado a 1.856 metros acima do nível do mar, Saint Moritz é um resort de ares cosmopolitas, clima seco e ensolarado o ano inteiro. A população, em sua maioria, fala alemão, e foi lá que o nasceram o turismo de inverno e os esportes relacionados à neve. Segundo a pesquisa da Knight Frank , a falta de oferta torna a Suíça como um todo um mercado parcialmente fechado.



7. Gstaad, Suíça: oferta restrita

Em sétimo lugar vem outro resort de esqui dos Alpes Suíços. Trata-se do vilarejo de Gstaad, principal atração da região de mesmo nome, e a mais alta entre as dez cidadelas que a compõem, a 1.050 metros de altitude. O metro quadrado nessa cidade formada por chalés custa 39.900 dólares, preço que permaneceu estacionário em 2011. Com pouco mais de 3.000 habitantes, Gstaad é primordialmente um destino turístico, frequentado por milionários – alguns até famosos –, muitos dos quais mantêm lá uma segunda residência. É o caso do chefe da Fórmula 1 Bernie Ecclestone, do cineasta Roman Polanski e da atriz Julie Andrews, que há mais de 40 anos passa feriados e férias na cidade.



8. St. Tropez, França: agito

Com menos de 10.000 habitantes, a pequena Saint Tropez apresentou uma queda de 5% no preço de seus imóveis no ano passado, mas seu metro quadrado continua entre os dez mais caros, a um custo de 38.800 reais. “Descoberta” por Brigitte Bardot, moradora ilustre, a cidade da Riviera Francesa é contraditoriamente um “refúgio badalado”, que atrai endinheirados em busca da beleza do litoral mediterrâneo.



9. Genebra: na Suíça, pouca oferta e moeda forte

A cidade de Genebra, na porção francófona da Suíça, observou queda de 5% nos preços dos imóveis no ano passado, diferentemente dos resorts alpinos e de Zurique, que não aparece nesta lista. Ainda assim, ficou em nono lugar entre as cidades mais caras, com metro quadrado custando 31.900 dólares. Centro financeiro importante e cidade global, Genebra é a capital da diplomacia mundial. A falta de oferta imobiliária num país já sem espaço para construir, a valorização do franco suíço frente ao euro e a posição política neutra do país contribuem para manter os preços altos e relativamente estáveis na Suíça.



10. Paris: cosmopolitismo e política

De acordo com o índice utilizado pela pesquisa da Knight Frank, a Cidade Luz deveria ser a 11ª da lista, com o valor do metro quadrado em 27.200 dólares em 2011. No entanto, o décimo lugar ficou por conta dos apartamentos residenciais de Hong Kong, já agrupados com os preços das casas, estes sim, em quarto lugar. Os preços dos imóveis em Paris viram retração de 3% em 2011, um provável reflexo da crise na zona do euro. No entanto, a capital francesa continua tendo apelo para investidores estrangeiros, por ser uma cidade internacional, rica em oportunidades de investimentos, turística e politicamente central.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mercado de imóveis deve crescer no ritmo do PIB

Agência Estado -

gráfico de crescimentoO crescimento do mercado imobiliário deve, a partir deste ano, ser bem próximo à expansão da economia. Para o presidente do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, em 2012 o volume de vendas será entre 3,5% e 4% maior que o registrado em 2011. "E essa é uma tendência. Cada vez mais a variação do mercado ficará próxima do desempenho do PIB (Produto Interno Bruto)", disse Bernardes, que participou ontem da cerimônia de entrega do prêmio Top Imobiliário, ontem, em São Paulo.

Se depender do financiamento da Caixa, a demanda por novos imóveis não vai esfriar, já que a oferta de crédito vai crescer neste ano. Segundo Paulo José Galli, superintendente regional da Caixa, o banco trabalha para tentar superar a estimativa de volume de crédito contratado para este ano - inicialmente projetada em R$ 90 bilhões, crescimento de 12% em relação a 2011.

Bernardes, do Secovi, salientou, no entanto, que o forte ritmo de crescimento nas vendas imobiliárias registrado nos últimos cinco anos não é sustentável. "É óbvio que uma acomodação ocorrerá", frisou. Marcos Vinicius Vaz Bonini, diretor de expansão, marketing e relacionamento da Comgás, concorda com o presidente do Secovi-SP. O executivo disse que, em 2011, dos 110 mil novos clientes da Comgás, metade veio de novos imóveis.

A escassez de terreno na capital paulista e a falta de mão de obra qualificada, por sua vez, são preocupações das construtoras. Ernesto Zarzur, presidente da EZTec e vencedor do Top Imobiliário na categoria Personalidade do Ano, disse que qualificar os funcionário é rotina em sua empresa. "Não encontramos ninguém pronto para começar", disse. "Temos na EZTec uma verdadeira escola que alfabetiza e treina, na própria obra, o funcionário para as funções que temos necessidade", acrescentou.A procura por terrenos na Grande São Paulo é outra atividade que tornou-se rotineira na EZTec. "Aqui na capital tem sido cada vez mais difícil", admitiu Zarzur.

O Top Imobiliário está em sua 19.ª edição, e é uma realização do jornal "O Estado de S. Paulo", com o apoio da Caixa e da Comgás e parceria do Secovi-SP e da Embraesp. "Prestigiamos este setor com o prêmio justamente pela grandeza que ele tem e sua importância na economia nacional", disse o diretor-presidente do Grupo Estado, Silvio Genesini.

Venda de imóvel novo avança 28%

Band - 

Números são referentes ao mês de janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, na cidade de São Paulo


A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo cresceu 28,7% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2011, segundo o Secovi (sindicato da habitação).

Foram comercializados 1.068 imóveis no mês, ante as 830 unidades de janeiro de 2011. O volume movimentado com as vendas aumentou 17,2%, com R$ 504 milhões no primeiro mês deste ano e R$ 430,1 milhões em igual período de 2011. Com a correção do valor pelo INCC (Índice Nacional de Custos da Construção), a alta ficou em 9,5%.

Em 2011, a venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 28,3 mil unidades, com retração de 21% ante o ano anterior. Já a quantidade de lançamentos registrou queda de 1,3% no mesmo comparativo, totalizando 37,7 mil unidades no ano passado.

terça-feira, 27 de março de 2012

Prédios mais do que sustentáveis



Empreendedores investem em conceitos ecológicos na hora de construir
 

As obras ditas “verdes” têm que provar que são o caro que sai barato. Na tendência das construções sustentáveis, para além do termo da moda, as economias decorrentes da redução no consumo de água e eficiência energética são o principal atrativo de empreendimentos do tipo. Estima-se redução de até 50% no consumo de água, 30% em gastos com energia elétrica e até 9% no custo de operação durante toda a vida útil de prédios verdes.

Ao rol de certificados conquistados por empreendimentos na toada da economia verde, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) acaba de colocar em operação definitiva o próprio selo – o primeiro no mundo a ser outorgado por uma municipalidade. Até maio devem ser divulgados os primeiros bares, hotéis e restaurantes da cidade que terão passado pelo crivo da Certificação e Sustentabilidade Ambiental de Belo Horizonte (CSABH). Um nome melhor para o selo deve ser pensado nesse meio-tempo.

A empresa responsável pela aferição dos critérios técnicos de economia verde para os empreendimentos que se interessarem pelo selo da prefeitura é o Bureau Veritas. “O consumo de água, energia, a gestão dos resíduos sólidos e as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa são os principais elementos levados em conta”, explica Weber Coutinho, gerente de planejamento da Secretaria de Meio Ambiente.

Diferentemente de outros selos mais tradicionais, como os do Green Building Council (GBC) e da Fundação Vanzolini, o selo da PBH também aceita os chamados retrofits – quando edifícios já erguidos passam por reformas para se adequar às exigências da certificação. O plano é munir os prédios de aparelhagem capaz de mensurar, por exemplo, qual será a redução de emissão de carbono durante a Copa do Mundo.

O tempo de retorno de investimento é ainda o principal entrave para que os empreendimentos verdes deixem de ser exceção, segundo Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). “O custo é maior porque envolve tecnologias que ainda não estão completamente assimiladas pelo mercado. E muitos empreendedores não acham a perspectiva interessante porque não têm esse capital inicial ou porque de fato não conseguem enxergar a longo prazo”, diz Soares.

Dos 43 empreendimentos que o GBC, que tem os selos mais respeitados do mundo, certificou no Brasil, só um fica em Minas. Em processo de certificação existem hoje 477 prédios – 10 deles estão no estado. O edifício mineiro certificado é o WTorre Águas Claras, que abriga há um ano as atividades corporativas da Vale, em Nova Lima. A empresa informou ainda não ter mensurada a economia decorrente dos processos ecológicos, como vidros de alta performance, tratamento e reaproveitamento de água para torres de resfriamento do sistema de condicionamento de ar, jardins e sanitários. Outro destaque é o Green roof, para coleta de águas pluviais – que são destinadas à irrigação de jardins e limpeza externa do edifício. A redução dos níveis de radiação térmica, sistema econômico e inteligente de iluminação e automação predial são outras vedetes do prédio da Vale.

Comerciais ainda são maioria


A tendência da construção sustentável ainda é puxada por edifícios corporativos, segundo Manoel Carlos Martins, coordenador do Projeto Aqua, da Fundação Vanzolini, de São Paulo. Dos 54 empreendimentos que o Aqua já atestou desde que foi lançado em 2008, só 15 são habitacionais. O restante são shoppings, edifícios comerciais, escolas, prédios para escritórios, hotéis e parques.

De acordo com ele, a fundação acompanha e certifica cada uma das etapas de desenvolvimento de uma edificação: programa, projeto e execução são avaliados conforme 14 categorias que se dividem em mais de 100 objetivos como economia de energia e água – não há, contudo, quantificação mínima em porcentagem que defina critérios objetivos de redução de consumo. Se o sol é para todos, os amplos painéis de vidro dos croquis da sede da Federação do Comércio (Fecomércio) em Porto Alegre (RS), certificados pelo Aqua, são exemplo de como a luz solar é aproveitada para reduzir o consumo energético.

“Na área de edifícios para escritórios, por parte do mercado, já é quase exigência que haja atenção para esses valores. No campo habitacional, começa a aparecer exigência, mas não é ainda obrigação. Aspectos de conforto e de economia a partir de práticas sustentáveis serão priorizados por esse mercado no futuro”, destaca Martins. A valorização dos imóveis, em última instância, é avaliada como investimento. “A multiplicação das experiências vai servir de exemplo para consolidar a tendência”, acredita Soares, da Fiemg.

Infográfico: Entenda as diferenças entre tipos de imóveis

Imovelweb -

Já ouviu falar em apartamento Giardino ou em Tripex? Conheças estes e outros tipos de apartamentos



No Brasil, o termo passou a ser sinônimo de apartamentos amplos, sem divisórias, muitas vezes com o pé direito alto e grandes janelas

São Paulo - As nomenclaturas que definem os tipos de apartamento são tantas que às vezes fica confuso entender as diferenças entre um imóvel e outro. Para não restar mais dúvidas, explicamos (e desenhamos) para você as principais características de cada um deles. Confira:




Infografico por: Imovelweb (caso não consiga ver o infográfico tente a página fonte http://bit.ly/GVYP7m )

Cobertura: é o apartamento que fica no último andar do prédio e pode, inclusive, ter espaços de entretenimento ao ar livre, como piscinas.

Kitnet (kitchenete ou quitinete): é um apartamento pequeno, com cerca de 20 a 35 m². A principal característica é possuir apenas um cômodo e banheiro. O cômodo único integra quarto e cozinha.

Loft: os lofts surgiram nos EUA nos anos 60 e 70. Eles faziam referência a antigos galpões comerciais ou industriais reformados para fins residenciais. No Brasil, o termo perdeu esse significado e passou a ser sinônimo de apartamentos amplos, sem divisórias, muitas vezes com o pé direito alto e grandes janelas, geralmente com mezaninos.

Studio: Esta termologia está muito associada ao loft. Na verdade, se assemelham muito os dois tipos, mas o estúdio é caracterizado por apresentar algumas divisões internas a mais que o loft, como, por exemplo, o quarto privativo, delimitado com paredes.

Duplex: quando um apartamento tem dois andares, ele é chamado de duplex. Praticamente um “apartamento sobrado”. Se forem três andares, o nome é triplex.

Apartamento padrão: é o tipo mais comum de apartamento; caracteriza-se por possuir uma planta com divisões internas bem definidas: sala de estar, sala de jantar, cozinha, quartos, banheiros etc. Pode ser classificado pelo número de dormitórios (um, dois, três, quatro ou mais quartos).

Giardino ou Garden: são apartamentos que ficam no térreo do prédio e possuem quintal ou jardim. Alguns de alto padrão têm churrasqueira, forno de pizza e até piscina.

Brasil é o 2º melhor país para investir em imóveis comerciais, diz estudo

Estadão - 

País subiu duas posições em ranking e passou a China; EUA estão no topo da lista

SÃO PAULO - O Brasil já é considerado o 2º melhor país para investir em imóveis comerciais, mostra uma pesquisa Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, em inglês). O País subiu duas posições e passou a China, que agora ocupa o 3º lugar. O topo da lista é ocupado pelos Estados Unidos.

Segundo o levantamento, 18,6% dos entrevistados acreditam que o País abriga as melhores oportunidades para empregar capital em empreendimentos comerciais. Na avaliação dos empresários, o bom momento econômico do País deve manter essa tendência de valorização.

O aumento dos preços dos imóveis comerciais ocorre desde 2005, chegando a cerca de 75% nos principais bairros de São Paulo e do Rio de Janeiro. No período, a capital paulista subiu da vigésima sexta melhor cidade do mundo para se investir para a quarta posição em 2012.

Vale a ressalva que, se do lado dos investidores do mercado imobiliário o movimento é favorável, na outra ponta a explosão dos preços aumenta o custo de alocação das empresas.

segunda-feira, 26 de março de 2012

As dúvidas de quem declara imóveis no IR

Exame - 

Saiba o que fazer para declarar situações como a construção de uma casa, a compra de um imóvel com subsídio e reformas em geral


O contribuinte só deve declarar o valor efetivamente gasto com o imóvel até 31/12


São Paulo - De olho nos gastos declarados por quem possui imóveis ou recebe aluguéis, a Receita Federal confronta os dados recebidos pelas pessoas físicas com as informações enviadas por construtoras, incorporadoras, imobiliárias e administradoras de imóveis.
Como estas empresas são obrigadas a prestar informações sobre todos os negócios que realizaram ao longo de 2011, fica fácil para a Receita identificar eventuais dissonâncias e, consequentemente, recursos que escaparam da mordida do Leão.
Confira, a seguir, as orientações para situações inusitadas envolvendo a venda, reforma e aquisição da casa própria:

Valorização artificial do imóvel

Quando o bem for declarado pela primeira vez, seu valor será dado pelo dinheiro gasto com a aquisição. Essa informação jamais será corrigida por qualquer índice de preços. A Receita não está interessada em saber a valorização do imóvel, mas apenas quanto você pode embolsar se resolver vendê-lo.

O ganho de capital será dado pela diferença entre o que você levou na venda e o que você gastou na compra. É justamente por isso que muitos contribuintes, intencionalmente ou não, alteram o valor dos seus bens com o passar dos anos. Com um preço mais alto, diminui o hiato entre o valor do imóvel quando foi inicialmente adquirido e o seu preço quando foi passado pra frente. A princípio, essa “atualização” diminuiria o bolo sobre o qual incide o IR de 15% aplicado pela Receita sobre um eventual ganho de capital, dinheiro que seria recolhido quando o proprietário se desfizesse do bem.

Só que essa prática é condenada pelo Fisco. Quem submeteu valores errados deve fazer a retificação do IR em todos formulários possíveis. Isso porque o contribuinte tem o prazo de até cinco anos para retificar a declaração, com a condição que o exercício não esteja sob procedimento de ofício.

Reformas e melhorias

Esta é a única situação que admite mudança no valor do imóvel declarado pelo contribuinte. Quanto mais caro, menor será o ganho de capital na hora da venda e, portanto, menos impostos serão devidos ao governo. Por isso, é importante guardar todos os comprovantes das despesas com reformas e melhorias e lançá-los anualmente na declaração. Os dados e valores devem ser preenchidos no campo “Discriminação”, junto com as demais informações sobre o imóvel, como localização e preço. A coluna de 2010 deve mostrar o valor do imóvel antes das reformas, e a coluna de 2011 já deve apontar o acréscimo ganho com as benfeitorias.

Reformas na área comum do prédio

“Quando você compra um bem em um condomínio, você tem uma área útil e uma fração ideal da área comum", explica Edino Garcia, do DeclareCerto IOB. A informação é descrita na própria escritura do apartamento. Segundo ele, o dinheiro que for gasto com as benfeitorias do prédio, como instalação de piscinas, churrasqueiras e reforma da guarita, por exemplo, podem ser usados para aumentar o valor do bem, assim como eventuais melhorias dentro do apartamento o fariam.

Para comprovar essas despesas, o contribuinte precisa reunir cópias das notas fiscais e orçamentos apresentados nas assembleias. Multiplicando tudo que foi gasto pela sua fração ideal, ele irá encontrar em que proporção seu apartamento foi valorizado. É necessário especificar esse cálculo no campo “Discriminação” e somá-lo ao valor do apartamento declarado em 2010 para, em seguida, lançar o resultado no campo de 2011.

Terreno que virou casa

Se no ano de 2010 o contribuinte tinha um terreno, e em 2011 terminou a construção de uma casa sobre esta área, basta mudar o código na declaração de “13 – Terreno” para “12 – Casa”. No campo “Discriminação”, ele irá dizer quanto gastou para construir o imóvel. E na situação de 2011, vai somar esse custo ao valor do terreno informado em 2010. Vale lembrar que se a casa não tiver sido concluída, é preciso manter a ficha com o código “13 – Terreno”. Neste caso, o declarante irá apenas lançar no campo “Discriminação” que iniciou uma construção no local, informando também todos os valores gastos até então. A seguir, ele irá somá-los ao preço do terreno, preenchendo “Situação em 31/12/2011” com o novo valor total. O procedimento independe do “Habite-se” ter ou não saído.

Imóveis comprados com subsídio do governo federal

Independentemente da quantidade de dinheiro recebido a título de subsídio, o proprietário do imóvel deve declarar como valor do bem apenas o montante que saiu diretamente do seu bolso. “O subsídio como benefício fiscal é dado apenas para a construtora, para ela fazer um prédio mais barato e ganhar, em contrapartida, a possibilidade de pagar menos impostos ao governo”, explica Edino.

Tirando essa particularidade, a declaração segue as mesmas regras aplicadas em qualquer outra situação. Em caso de empréstimo, será preciso informar na ficha “Bens e Direitos” o tipo de imóvel adquirido, indicando a existência de financiamento no campo “Discriminação” e informando o montante já pago para liquidar a dívida no ano passado. A regra é sempre declarar como valor em 2011 o valor total pago pelo contribuinte do início do contrato até o dia 31 de dezembro.

Uso do FGTS no financiamento da casa própria

É preciso indicar o recebimento destes recursos na linha 03 da ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. No mais, o contribuinte irá declarar o imóvel normalmente na ficha “Bens e Direitos”: se for financiado, será preciso informar todos os valores das parcelas que foram pagas até 31 de dezembro de 2011, e não o valor total do bem. No campo “Discriminação”, também devem ser relacionadas as condições de aquisição do imóvel: se já está quitado, se foi comprado de uma construtora, financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação, ou por uma outra linha de crédito.

Se a aquisição tiver sido pelo SFH, não é preciso informar a dívida pendente. Do contrário, o contribuinte terá que acessar a ficha “Dívidas e Ônus Reais” e informar as pendências. Esse valor será atualizado ano a ano: à medida que o imóvel ficar mais caro em “Bens e Direitos” (pois mais parcelas terão sido pagas), a dívida também ficará proporcionalmente menor em “Dívidas e Ônus Reais”.

Especialistas reafirmam importância de CNDT em transações imobiliárias

Agência Estado -


A Recomendação 3 do Conselho Nacional de Justiça, que determina a todos os tabeliães de notas que lembrem aos contratantes em negociações imobiliárias das vantagens da emissão de Certidão Negativa de Débito Trabalhista (CNDT) dos proprietários, agradou aos registradores de imóveis. De acordo com especialistas, a recomendação, editada no último dia 15 de março, dará maior segurança aos negócios. A certidão, expedida pelo site do Tribunal Superior do Trabalho, avisa quais pessoas ou empresas estão com pendências na Justiça trabalhista, evitando embargos pós-compra.

"O contrato de compra e venda de imóveis é o mais perigoso no meio jurídico. Por isso, todos os meios devem ser usados para que se evite problemas futuros", diz o especialista em Direito Imobiliário Daniel Fairbain , da CFG Advogados. Segundo ele, a orientação já é praxe em seu escritório.

Rogério Portugal Bacellar , presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), concorda. "Quanto mais documentos houver para proteger os negócios imobiliários, melhor para todo mundo, e todos os notários devem ficar atentos à recomendação". A Associação dos Registradores de São Paulo (Arisp) já emitiu comunicado em seu site sobre a recomendação.

"Às vezes, os compradores dispensam, mas os tabeliães devem sempre aconselhá-los a obter a CNDT, além de alertá-los sobre os riscos decorrentes da dispensa das demais certidões legais", explica Ubiratan Pereira Guimarães , presidente do conselho federal do Colégio Notarial Brasileiro.

Há ainda outros cuidados que devem ser tomados pela pessoa que compra um imóvel. Segundo Guimarães, a CNDT avisa a respeito das ações trabalhistas já julgadas, não dando notícia de eventuais processos ainda em curso. Assim, por exemplo, caso uma empresa seja reclamada numa ação trabalhista e, ao ser derrotada no processo, não tiver patrimônio para honrar o pagamento da dívida, a venda que tenha sido feita anteriormente pode ser anulada se ficar demonstrado que houve fraude na transação. "Por isso, é importante que o comprador analise se eventuais ações judiciais movidas contra o vendedor podem prejudicar seu patrimônio a ponto de torná-lo insolvente" diz Guimarães.

O presidente do conselho federal do CNB lembra que, para uma melhor conferência, há também a Certidão de Distribuição de Ações (CDA), que mostra ações ainda em trâmite e que é retirada apenas em cartórios de distribuição dos foros judiciais.

Guimarães ressalta a atenção que os oficiais dos cartórios devem prestar nas transações. "É importante que essa recomendação também seja observada pelos registradores de imóveis na qualificação dos instrumentos particulares, pois nos atos notariais os tabeliães são responsáveis pela redação, porém, nos escritos privados, não há identificação de autoria".

sexta-feira, 23 de março de 2012

Plantas para decorar a casa



Decore a casa com plantas e deixe o lar mais belo e confortável!

Com um aroma fresco e muito agradável, sua casa ficará mais bela e elegante com estas grandes companheiras! Veja algumas dicas de decoração e se inspire!

Plantas
Na cozinha, na sala e até no banheiro, elas arrematam qualquer decoração. A verdade é que seja lá onde estiverem, as plantas trazem vitalidade, sofisticação e um charme todo especial. Mas você sabe o quê, onde e como plantar dentro de casa? Para sanar estas e outras dúvidas, consultamos especialistas em paisagismo que nos deram informações valiosas de como cultivá-las.

Onde?
Antes de comprar qualquer tipo de espécie, você deve decidir em qual local da casa ela será plantada. Para o interior, a melhor opção são aquelas que necessitam de pouca luz ou apenas uma iluminação difusa para sobreviver. Para áreas externas com grande exposição ao sol, prefira plantas que sejam resistentes e exijam poucos cuidados, já que rajadas muito fortes podem destruí-las.


Foto: Divulgação

Na sala

De acordo com o paisagista Daniel Cruz, as plantas mais indicadas para interiores são zamioculca, marantas, orquídeas e algumas espécies de bromélias e palmeiras pequenas, como a Chamaedorea elegans. O paisagista Edu Bianco, da Flamboyant Paisagismo, sugere outras espécies também. “As pleomeles não necessitam de muitos cuidados e meio litro de água a cada 10 dias são suficientes para a sua sobrevivência”, comenta. Custam em média R$ 130.


Foto: Divulgação

Pequenas e charmosas
De acordo com Edu Bianco, as miniexórias também são indicadas para ambientes bem iluminados e uma caixa com 6 plantas custa em torno de R$ 50,00. “Aspargos e flores de cera convivem bem e são boas opções para meia-sombra”, acrescenta.


Foto: Divulgação

“A pata de elefante é ideal para a sala. Sua folhagem é belíssima e só precisa ser aguada a cada 10 dias. O preço que é um pouco mais salgado, gira em torno de R$ 400. Mas o investimento vale a pena”, comenta Edu.



Foto: Thinkstock/Getty Images

Do lado de fora
“Nas sacadas, é importante definir o estilo do paisagismo que mais lhe agrada. Se você optar pelo rústico, espécies frutíferas e plantas sem muitas flores se encaixam muito bem. Mas se o estilo for clássico, prefira plantas podadas, como o famoso bruxinho”, aconselha Daniel.

Hortinha
Que tal um arroz com alecrim fresquinho para o almoço de hoje? E um chá de hortelã com folhas colhidas na hora para o lanche da tarde? Com uma hortinha dentro da cozinha, as suas refeições podem ficar mais saborosas todos os dias.



Foto: Thinkstock/Getty Images

Na cozinha

Pouco Espaço
De acordo com a paisagista Rejane Heiden, não é necessária uma grande área para cultivar uma hortinha. “Se o espaço for pequeno, devemos escolher poucas espécies e dar preferência para as mais resistentes, como hortelã, erva-cidreira, alecrim, manjericão e tomilho”, indica. O louro também é uma ótima opção, mas necessita de vasos maiores.

Cuidados básicos
Os vasos devem ficam próximos da janela da cozinha ou em qualquer lugar iluminado. Utilize uma boa terra vegetal e plante sempre com drenos, colocando uma pequena camada de argila expandida e um pedaço de manta para evitar que a terra passe pelo buraco do vaso. “Trate imediatamente qualquer tipo de praga, já que as plantas farão parte da sua alimentação”, alerta a paisagista.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Interiores e Design: Hotel descomplica sofisticação na Bélgica

Casa Vogue

Sofisticação descomplicada. Esse é o lema do De Witte Lelie, hotel localizado na Antuérpia, Bélgica. Seu nome, que em português significa Lírio Branco, já traduz o espírito dos serviços e do décor. A delicada flor, aliás, comparece em todos os ambientes, seja in natura, seja em estampas que circulam desde o mais clássico dos temas até o mais moderno.
O hotel está no centro da cidade que concentra o maior mercado de diamantes do planeta. Não é de se estranhar, portanto, que o padrão de exigência local seja acima da média. O projeto de arquitetura e design atende a essa demanda. Situado em um edifício do século 17 totalmente restaurado na década de 1990, o De Witte Lelie teve seus interiores renovados no final de 2011.
Com somente 11 suítes, o hotel conta com ambientes de pé-direito alto, tetos e paredes ricamente decorados no melhor estilo barroco, e lareiras que são um espetáculo à parte. O mobiliário, porém, representa o que há de mais contemporâneo, como no lobby, dominado pelo azul vivo do imenso sofá desenhado pelo artista francês Yves Klein (1928-1962).
Além de estar presente na alegre combinação entre o antigo e o novo, a sofisticação descomplicada também se aplica aos serviços do hotel. O staff é treinado para respeitar ao máximo a privacidade. No pátio interno, os hóspedes tomam o café da manhã. E o décor escuro do bar atrai, a partir das 18h, jovens empresários de toda a cidade.