quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Construtoras redesenham imóveis para idosos



O envelhecimento da população brasileira também está movendo o mercadoimobiliário. Se já tinham, em sua grande maioria, opções de lazer para crianças e adolescentes, os novos condomínios agora trazem facilidades para idosos.

Foi a partir de uma experiência na Pompeia (zona oeste de São Paulo), em 2008, que a Tecnisa desenvolveu o projeto para maduros. A intenção era fazer um condomínio para recém-casados com filhos, mas as vendas revelaram outro tipo de proprietário.

"Vimos que 15% dos compradores eram pessoas acima de 55 anos. A gente está acompanhando essa curva do envelhecimento da população, e é bom perceber que não é uma fatia irrelevante do mercado", diz a gerente de projetos Patrícia Valadares.

Para direcionar a construção dos novos condomínios, a empresa reuniu geriatras, gerontólogos (estudiosos da vida idosa) e arquitetos especializados em design universal, que faz adaptações para garantir o acesso para pessoas com limitações de movimento em imóveis residenciais e comerciais.

ADAPTAÇÕES

As alterações acontecem dentro dos apartamentos e nas áreas comuns. A instalação de interruptores mais baixos e tomadas mais altas para diminuir o esforço para abaixar e levantar, o uso de maçanetas em forma reta a fim de facilitar a abertura das portas e a instalação de pisos de mesmo padrão para evitar desníveis são algumas das mudanças nas casas.

Nos espaços do condomínio, escadas das piscinas foram construídas em alvenaria e com corrimão, barras de alumínio identificam vidros dos prédios e até o porcelanato, usado por diversos lançamentos, foi substituído. "Trocamos por madeira porque a luz reflete no chão e pode provocar acidentes para quem tem problemas de visão", diz Valadares.

Com o conceito, foram lançados dez prédios no bairro do Marapé, em Santos (a 72 km de São Paulo), conhecida por ser a escolha de muitos aposentados para morar após sair do trabalho. No total, são 1.627 apartamentos: oito blocos com dois quartos, previstos para junho de 2012, e outros dois, de três dormitórios, que devem ficar prontos um ano depois.

Uma das compradoras é a secretária executiva paulistana Elizabeth Henriques, 59, que se mudará para o litoral com o marido quando se aposentar, em busca de melhor qualidade de vida. "Esperamos ter vizinhos de nossa faixa etária ou próxima a ela. Gostamos de prosa e mais ainda com pessoas da mesma idade."

ACESSO PARA TODOS

Em Suzano e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), pesquisas de mercado levaram a J. Bianchi a construir dois prédios com design universal em 2008. Com a venda dos edifícios, foram lançados outros dois condomínios nessas cidades em 2010. Segundo a construtora, já foram negociados 70% dos apartamentos.

"Percebemos uma aceitação maior entre proprietários mais velhos e tivemos até cadeirantes que escolheram o prédio por causa das mudanças", afirma a gerente de projetos Juliana Tartaglia.

Além das adaptações das construtoras para esse público, entidades de assistência a idosos também começaram a fazer condomínios dedicados a essa faixa etária.

Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), a Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto) criou um condomínio destinado para maiores de 55 anos. A entidade oferece o terreno e a ajuda de um engenheiro especializado em casas para idosos para a construção de chalés, que é pago pelo comprador.

De acordo com a entidade, um título, que custa R$ 15 mil, dá direito ao usufruto eterno da casa. A associação afirma que 40 residências já têm moradores, enquanto outras 63 serão construídas.

CUIDADOS NA SUA CASA

Banheiros: a instalação de barras de apoio nos vasos sanitários e no box facilitam a locomoção. Para ajudar a abrir as torneiras e o chuveiro, o uso de registros monocomando ou com pontas, que podem girar para águas quente, morna e fria, ameniza a abertura do chuveiro.

Maçanetas: os modelos de alavanca devem ser adotados, pois são mais fáceis de abrir que os redondos (ou bolinha), que precisam de mais força nas mãos para girar.

Pisos: evite os pisos brilhantes e que precisam ser encerados. Além do risco de escorregar, a luz pode refletir no piso e dificultar a visão dos mais velhos. Prefira pisos de madeira e cerâmicas foscas. Evitar também os ressaltos entre os pisos dos cômodos.

Portas: prefira as de correr, pois exigem menos força para abrir. Os espaços de passagem também devem ser maiores, pelo menos com 80 cm de vão livre, para garantir a entrada e saída sem problemas com acompanhantes ou aparelhos como cadeira de rodas e andadores.

Interruptores e Tomadas:
 os botões devem ser mais baixos que o normal, com, no máximo, 1 metro de altura, a fim de minimizar o esforço. Pelo mesmo motivo, a tomada deve ser mais alta. A regra também pode ser aplicada para descargas e registros. 

Fonte: Jornal Floripa 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Financiamento da casa própria está em alta no país

Caixa Econômica bate novo recorde na concessão de crédito imobiliário

A compra da casa própria continua em alta no país. Balanço da Caixa Econômica Federal revela que a carteira imobiliária registrou saldo de R$ 205,8 bilhões em dezembro de 2012, aumento de 34,6% se comparado a 2011. Os contratos assinados com recursos da poupança somaram R$ 108,3 bilhões e, nas linhas que usam dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) chegou a R$ 97,3 bilhões, expansão de 36,7% e de 32,6%, respectivamente.

A instituição informa que bateu recorde na concessão de financiamento paracompra do imóvel, com a liberação de R$ 106,7 bilhões, um crescimento de 33,3% em relação ao mesmo período de 2011.

Segundo a superintendente da Caixa no Rio, Nelma Tavares, no estado foram financiados 68.117 imóveis em 2012, no valor de R$ 10,3 bilhões, um crescimento de 26,5% em relação a 2011. As linhas de crédito com recursos da poupança alcançaram mais de R$ 6,2 bilhões, com 27.538 contratos.

Tome nota

A Caixa Econômica Federal financia até 100% do valor do imóvel. Além disso, quanto mais relacionamento o futuro comprador tiver com a instituição menor será a taxa de juros;

O prazo de pagamento da casa própria pode chegar a 35 anos e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser usado. Vale lembrar que neste caso, os imóveis precisam custar atéR$ 500 mil;

Para imóveis acima de R$ 500 mil, a Caixa reduziu recentemente os juros que chegama 8,4% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para os clientes que têm conta salário na instituição.

POR Cristiane Campos

Fonte: O Dia 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Imóvel comercial rendeu mais que renda fixa em 2012

Simulação realizada a partir de pesquisa sobre da imobiliária Lello mostra que o aluguel de imóveis comerciais cumpriu a missão de render mais que a poupança e o Tesouro

Uma pesquisa da imobiliária Lello mostrou que, em 2012, os imóveis comerciais renderam um aluguel bruto médio de 0,8% ao mês. Com o desconto da taxa de administração imobiliária (que na Lello é de 8% sobre o valor do aluguel) e de imposto de renda para a faixa mais alta de rendimentos com aluguéis (27,5%), o retorno médio líquido foi de algo como 0,53% ao mês, ou 6,55% no ano. O rendimento supera o rendimento das aplicações de renda fixa comparáveis.

 A pesquisa foi feita com base na carteira de 9 mil imóveis comerciais sob administração da Lello. O retorno líquido de 0,53% foi calculado da seguinte forma: imagine um imóvel compradopor 625 mil reais. Se o retorno do aluguel foi de 0,8%, isso significa que seu proprietário recebeu 5 mil reais brutos por mês. Considerando o desconto de 8% da taxa de administração cobrada pela Lello, o retorno cai para 4.600 reais. Deste valor de aluguel, que se enquadra na faixa mais alta de imposto de renda, devem ser descontados 27,5% referentes ao IR, restando 3.335 reais, o correspondente a cerca de 0,53% de 625 mil reais.

Os 3.335 reais correspondem ao retorno real, ou seja, ao valor que chegou às mãos do proprietário depois de descontados os custos. Ou seja, a rentabilidade líquida do investimento nesse imóvel comercial foi de 0,53% ao mês, ou um retorno acumulado de 6,55% no ano, sem considerar a valorização do imóvel no período.

O imposto de renda sobre os aluguéis é cobrado sobre o que o proprietário efetivamente recebe, depois do desconto da taxa de administração imobiliária. As alíquotas de IR variam de 7,5% a 27,5% de acordo com o valor do aluguel, que também pode ser isento, se for de baixo valor. Ou seja, se no exemplo anterior a alíquota de IR fosse mais baixa, o rendimento teria sido ainda maior.

Em comparação com os títulos do Tesouro Direto atrelados à inflação, as NTN-B, o rendimento dos imóveis comerciais foi um pouco superior. No início do ano passado, os as NTN-B disponíveis no mercado pagavam entre 4,30% e 5,52% ao ano acima da inflação pelo IPCA, isso sem o desconto do imposto de renda, da taxa de custódia obrigatória e de uma eventual taxa de administração da corretora. A NTN-B é considerado o título mais adequado para a comparação de rentabilidade com imóveis, uma vez que são investimentos de prazo mais longo e corrigidos pela inflação, assim como os aluguéis.

Mas também é possível comparar o rendimento com a poupança, que não é corrigida pela inflação, mas já é isenta de IR. O rendimento da antiga poupança era de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais Taxa Referencial (TR), que ao longo de quase todo o ano passado foi zero. Já a nova poupança vem rendendo 0,41% ao mês desde que a Selic passou para o patamar de 7,25%. Embora a nova poupança ainda não tenha completado 12 meses de idade, se esse mesmo rendimento fosse considerado em 12 meses, a rentabilidade teria sido de 5,02%.

Dados sobre os contratos de aluguéis


Segundo a Lello, na comparação com 2011, o número de novos contratos de aluguel de imóveis comerciais cresceu 11% em 2012.

Dentre todos os novos contratos de aluguéis da Lello, 32% foram de imóveis comerciais. E 38% desses novos contratos comerciais foram de conjuntos e salas, como clínicas médicas e odontológicas, além de escritórios de contabilidade, advocacia e representação comercial.

As casas, usadas para escritórios e clínicas de estética corresponderam a 27% dos novos contratos comerciais de 2012. Lojas de comércio de produtos como bolsas, sapatos e eletrônicos responderam por 17% das novas locações; salões comerciais, que costumam ser destinados a escolas, oficinas, lanchonetes e restaurantes, representaram 10% do total; e os galpões, utilizados principalmente por empresas de logística e armazenamento, somaram 8% dos novos contratos.

Por: Priscila Yazbek

Fonte: Exame 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Declaração do Imposto de Renda começa em 1º de março A Receita Federal informou nesta terça-feira as regras para a entrega da declaração para pessoas físicas, que pode ser feita até o dia 30 de abril


Leão
Imposto de Renda: a multa mínima para quem não entregar a declaração é de R$ 165,74
São Paulo- A Receita Federal divulgou nesta terça-feira as regras para a declaração do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas de 2013, que tem como base o ano de 2012. O prazo de entrega vai de 1º de março a 30 de abril e a multa mínima para o descumprimento é de R$ 165,74.
A declaração deve ser enviada pela internet, utilizando o Programa Gerador de Declaração (PGD) disponível no site da Receita Federal, ou entregue via disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.
De acordo com o Diário Oficial da União, estão obrigadas à apresentação da declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 24.556,65 em 2012.Também devem declarar, as pessoas que receberam rendimentos isentos cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.
A declaração é obrigatória, ainda, para quem obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, ou realizou operações em bolsas de valores. Pessoas que passaram a residir no Brasil em qualquer mês de 2012 também devem declarar.
Em relação à atividade rural, a obrigatoriadede está para quem teve receita bruta superior a R$122.783,25 ou a posse de bens ou diretos, incluindo terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

2012: O ano do Crédito Imobiliário


2012 foi um ano marcante em vários sentidos, com grandes acontecimentos e muitas mudanças.  Mas para muita gente ele foi especial por um motivo bem pessoal: foi quando finalmente puderam comprar sua sonhada casa própria.
Foi um grande ano para o mercado imobiliário. A diminuição das taxas de juros dos bancos permitiu que muito mais gente procurasse pelo crédito imobiliário. Por isso não é surpresa que a Caixa Econômica Federal, responsável por puxar o movimento da queda de juros, divulgue agora números tão impressionantes: R$ 101 bilhões em crédito imobiliário no ano de 2012.
Trata-se de um valor recorde para o mercado, e que fica ainda mais espantoso quando comparado com o de 2011, que foi de R$ 75 bilhões. É um aumento de mais de 33% por certo, e que mostra como muita gente percebeu que era a hora certa pra correr atrás de seus sonhos.
É um momento importante na vida de qualquer pessoa, e marcamos presença nessa hora, ajudando a dar esse passo. E foi caminhando junto com o público e abrindo o leque de incentivos que o mercado imobiliário brasileiro pôde seguir crescendo e mantendo a economia aquecida. Num período tão difícil para o resto, marcado por recessão econômica e queda no consumo, o mercado imobiliário brasileiro seguiu prosperando.
O bom corretor de imóveis sabe que não trabalha apenas vendendo imóveis. Ele vende uma vida nova para seu cliente.  A expansão do crédito imobiliário permitiu que muita gente na espera pudesse começar sua vida nova. Esperamos que os incentivos continuem em 2013, para que cada vez mais gente possa realizar o sonho da casa própria.
[Este artigo é um publieditorial e foi produzido pela equipe do site ImovelVIP]

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os dois lados do contrato de compra e venda de imóvel


Na hora de adquirir bens, consumidores e vendedores devem estar atentos ao contrato de compra e venda. No caso de imóveis, as questões são ainda mais complexas. Tal é a complexidade, que o desembargador James Alberto Siano compara esse processo ao casamento. As colocações de Siano ocorreram durante palestra no Sindicato da Habitação (Secovi/SP), proferida durante evento realizado (05, maio) pelo Programa Qualificação Essencial (PQE).

Ao comparar compra de imóvel com casamento, Siano justifica: “É inevitável traçar um paralelo entre as duas situações. No começo, há o período de sedução e conquista, depois surgem as obrigações e condutas”.

Segundo o palestrante, a melhor forma de precaver-se de eventuais transtornos futuros é providenciar um bom alicerce. “Enquanto o casamento se alicerça com amor e respeito, um compromisso de compra e venda deve ser consolidado com um bom documento”, aconselha.

A fim de elaborar adequadamente o contrato de compra e venda de imóvel, Siano explica que o mesmo deve ser analisado não com os olhos de um profissional, mas com a visão de um leigo, interpretado segundo os princípios da boa-fé e equidade.

Para tanto, o desembargador aponta alguns itens como fundamentais na interpretação de um contrato de compra e venda. Entre eles, a intenção das partes e os motivos da contratação. As dúvidas, diz Siano, serão interpretadas em desfavor do estipulante (o vendedor), da maneira menos onerosa ao devedor.

O desembargador recomenda também que as cláusulas sejam interpretadas de forma harmônica - e não isoladamente, e explica: “Se um contrato for seguido de outro, modificado pelo posterior, presume-se alterado, e havendo conflito entre as duas cláusulas, a contradição prejudicará o redator (a parte do negócio que é responsável pela redação do contrato). Entre a cláusula padrão e a acrescida, prevalecerá a posterior; e no contrato de adesão, a dúvida beneficiará ao aderente (artigo 423 do Código Civil).

Mas, ainda que ambas as partes tenham sido cautelosas, o risco de que problemas venham à tona ainda existe. Para estes casos, o Tribunal de Justiça de São Paulo adotou três súmulas. Em sua apresentação, o desembargador Siano explicou cada uma delas, conforme a seguir.

Súmula 1: O Compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

Súmula 2: A devolução das quantias pagas em contrato de compromisso de compra e venda de imóvel deve ocorrer de uma só vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista para a aquisição.

Súmula 3: Reconhecido que o compromissário comprador tem direito à devolução das parcelas pagas por conta do preço, as partes deverão ser repostas ao estado anterior, independentemente de reconvenção.

Fonte: R7 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Deixe as paredes da sua casa em terceira dimensão

Adesivos e papéis de parede com estética 3D ajudam a inovar o visual dos ambientes

São Paulo -  A terceira dimensão que já invadiu o cinema, a televisão e os computadores, agora busca um novo potencial de mercado: as paredes da sua casa. Isso mesmo. 

É cada vez maior a oferta de papéis de parede, tecidos e adesivos autocolantes que chegam às lojas, com oobjetivo de trazer um diferencial para os ambientes. Se você não vê a hora de aplicar a novidade na parede, fique de olho na galeria descolada que montamos abaixo:

É pedra ou não? O papel de parede da linha Brasilis
é vendido na Think Surface por R$ 630 | Foto: Divulgação

O papel de parede da coleção Ícones simula a ideia de volumes.
Custa R$ 1.450 (rolo com 10 metro) na By Floor | Foto: Divulgação


O papel de parede da coleção Six Designs parece estar amassado.
Vendido por R$ 1.200 (rolo com 10m) na By Floor | Foto: Divulgação