terça-feira, 31 de julho de 2012

Novas regras para financiamento beneficiam público do primeiro imóvel

Olhardireto -

Com os juros mais baixos e as novas regras da Caixa Econômica Federal para financiamento habitacional, que ampliam o prazo de crédito de 30 para 35 anos, a Vanguard Home prevê um aumento entre 20%no volume de vendas para este ano. Além disso, a construtora recomenda o investimento em imóveis como fonte de renda.

Segundo o diretor regional da Vanguard, Márcio Ferreira, as novas regras de financiamento, que já estão em vigor, podem ser descritas como um fôlego e novo impulso para o mercado imobiliário. “A demanda ficou reprimida durante muito tempo e o reaquecimento está sendo estimulado pelo corte das taxas de juros”, avalia.

Para ele o público do primeiro imóvel, foco da empresa, é um dos grandes beneficiados. “A redução nos juros, aliada à ampliação do prazo de pagamento, reduz significativamente o valor da prestação, aumentando o acesso ao crédito para uma parcela maior de pessoas que antes não conseguiam contratar o financiamento”, pontua.

Um exemplo disso, segundo o diretor regional da construtora é a pesquisa realizada pela empresa que identificou que o tempo para a decisão de compra de um imóvel é de dois anos. “Com as novas regras as pessoas podem antecipar a compra”, analisa.

Márcio Ferreira também aponta que a compra de um apartamento em um dos empreendimentos na região perto da Arena Pantanal pode se tornar uma nova fonte de renda. “Por exemplo, a compra de um dos apartamentos a pronta entrega nos empreendimentos Piazza das Mangueiras e Piazza di Napoli com o intuito do aluguel, pode gerar uma nova fonte de renda”, pontua.

O diretor regional conta que durante a participação da Vanguard na Feira de Negócios da Habitação e Construção de Mato Grosso - Edificar 2012 foi realizado uma visita técnica a Arena Pantanal. “Durante o Edificar conhecemos mais o projeto, que quando ficar pronto terá uma grande área pública no entorno, com lago artificial, restaurantes, estacionamentos, pista de caminhada, o que valorizará ainda mais a região”, afirma.

Novas Regras

As novas regras de financiamento da Caixa permitem que os mutuários quitem a dívida em até 35 anos. Os financiamentos serão feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Somente mutuários que têm renda mensal a partir de R$ 5,4 mil serão contemplados.

Os novos juros praticados são pelo Sistema Financeiro de Habitação (imóveis até R$ 500 mil) com taxas menores por ano. Se o contratante for cliente do banco, a taxa pode ser mais diferenciada ainda. Fora do SFH (imóveis acima de R$ 500 mil), os juros são maiores. Para todos os contratos, além da taxa de juros, incide a Taxa Referencial (TR). A taxa de juros difere de acordo com o perfil de cada comprador.

As regras ainda não valem para os contratos dentro do programa federal Minha Casa, Minha Vida nem para os financiamentos que usam recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Novas regras para financiamento beneficiam público do primeiro imóvel

Olhardireto -

Com os juros mais baixos e as novas regras da Caixa Econômica Federal para financiamento habitacional, que ampliam o prazo de crédito de 30 para 35 anos, a Vanguard Home prevê um aumento entre 20%no volume de vendas para este ano. Além disso, a construtora recomenda o investimento em imóveis como fonte de renda.

Segundo o diretor regional da Vanguard, Márcio Ferreira, as novas regras de financiamento, que já estão em vigor, podem ser descritas como um fôlego e novo impulso para o mercado imobiliário. “A demanda ficou reprimida durante muito tempo e o reaquecimento está sendo estimulado pelo corte das taxas de juros”, avalia.

Para ele o público do primeiro imóvel, foco da empresa, é um dos grandes beneficiados. “A redução nos juros, aliada à ampliação do prazo de pagamento, reduz significativamente o valor da prestação, aumentando o acesso ao crédito para uma parcela maior de pessoas que antes não conseguiam contratar o financiamento”, pontua.

Um exemplo disso, segundo o diretor regional da construtora é a pesquisa realizada pela empresa que identificou que o tempo para a decisão de compra de um imóvel é de dois anos. “Com as novas regras as pessoas podem antecipar a compra”, analisa.

Márcio Ferreira também aponta que a compra de um apartamento em um dos empreendimentos na região perto da Arena Pantanal pode se tornar uma nova fonte de renda. “Por exemplo, a compra de um dos apartamentos a pronta entrega nos empreendimentos Piazza das Mangueiras e Piazza di Napoli com o intuito do aluguel, pode gerar uma nova fonte de renda”, pontua.

O diretor regional conta que durante a participação da Vanguard na Feira de Negócios da Habitação e Construção de Mato Grosso - Edificar 2012 foi realizado uma visita técnica a Arena Pantanal. “Durante o Edificar conhecemos mais o projeto, que quando ficar pronto terá uma grande área pública no entorno, com lago artificial, restaurantes, estacionamentos, pista de caminhada, o que valorizará ainda mais a região”, afirma.

Novas Regras

As novas regras de financiamento da Caixa permitem que os mutuários quitem a dívida em até 35 anos. Os financiamentos serão feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Somente mutuários que têm renda mensal a partir de R$ 5,4 mil serão contemplados.

Os novos juros praticados são pelo Sistema Financeiro de Habitação (imóveis até R$ 500 mil) com taxas menores por ano. Se o contratante for cliente do banco, a taxa pode ser mais diferenciada ainda. Fora do SFH (imóveis acima de R$ 500 mil), os juros são maiores. Para todos os contratos, além da taxa de juros, incide a Taxa Referencial (TR). A taxa de juros difere de acordo com o perfil de cada comprador.

As regras ainda não valem para os contratos dentro do programa federal Minha Casa, Minha Vida nem para os financiamentos que usam recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Cresce número de imóveis financiados


A concretização do sonho da casa própria está cada vez mais real no Brasil. Em Maringá e região não é diferente. Segundo levantamento realizado pela Caixa Econômica Federal (CEF), nos 122 municípios da área de abrangência da Regional Noroeste do Paraná, de janeiro a maio deste ano, foram formalizados 6.802 contratos.

O equivalente a R$ 470,371 milhões liberados em financiamentos habitacionais. Em período semelhante do ano passado, as liberações contabilizaram R$ 351,1 milhões, para 5.324 contratos assinados.

Para o superintendente regional da CEF, Roberto Luiz Bachmann, são várias as circunstâncias que influenciam o aumento da procura pelos financiamentos. "A estabilidade financeira e o controle inflacionário no Brasil geram a perspectiva de empréstimos de médio e longo prazo.

A redução das taxas de juros em todas as linhas de crédito é outro fator que impulsiona o crescimento nos números de contratos fechados", destaca.

Segundo o superintendente, o levantamento mostra um incremento nos financiamentos realizados por pessoas na faixa etária entre 28 e 35 anos. "É um dado que nos leva a concluir que esta parcela da população é justamente a que não tem ‘memória inflacionária’. Esse fator incentiva os compradores a assumirem financiamentos a longo prazo", ressalta.

Bachmann cita ainda o sistema de amortização como fator determinante para a procura por financiamentos. "Além da redução dos juros, as prestações decrescem a cada mês. Percebendo a redução do saldo devedor, essas pessoas são mais atraídas a firmarem os contratos", opina.

Em relação à queda nos juros, o superintendente esclarece que atualmente as taxas cobradas são de 7% ao ano. Em um passado recente, o índice chegou a 12%. "Foram vários repiques de redução, que atraíram os compradores e proporcionaram a taxa atual.

Além de todas essas vantagens, não podemos deixar de falar do Programa ‘Minha Casa Minha Vida’, que oferece às famílias de baixa renda subsídios de até R$ 17 mil por unidade", diz.

O superintendente conclui que essa série de fatores foi preponderante para o resultado de R$ 1 bilhão em financiamentos habitacionais, firmados nos 122 municípios, durante todo ao ano passado.

Por: Talita Amaral

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Qualidade e acabamento são decisivos em imóveis para a classe C


Estado de Minas -


Construtoras com ofertas destinadas à classe C apostam na excelência dos empreendimentos para atrair e conquistar de vez esse público
Para o casal Karyne Peixoto e Juverson Mendes, acabamento foi fator decisivo na hora da compra (Eduardo Almeida/RA Studio)
Para o casal Karyne Peixoto e Juverson Mendes, acabamento foi fator decisivo na hora da compra

Independentemente da classe social, todos buscam qualidade quando adquirem produtos e serviços. Isso não é diferente na compra da casa própria. O grande desafio está em aliar qualidade e preço compatível ao perfil do público consumidor. Esse desafio tem feito com que as construtoras busquem soluções para atender a demanda de um público cada vez mais exigente: a classe média, grupo social que mais cresceu nos últimos anos. 

O déficit habitacional de 90% que atinge a classe C, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Brasília, faz com que as construtoras apostem em imóveis com preços mais baixos para atender as necessidades desse público. Muitas empresas, inclusive, comercializam imóveis dentro do programa Minha casa, minha vida, do governo federal. Essas ações facilitam ainda mais a aquisição da casa própria para famílias com renda entre R$ 1.635 e R$ 5.450.

O diretor de marketing e vendas da MRV Engenharia, Rodrigo Resende, confirma que, nos últimos 10 anos, a classe média ficou mais exigente. “E estou falando tanto de qualidade em termos de materiais de acabamento utilizados nos imóveis quanto, por exemplo, de opções de itens nas áreas de uso comum.”

Desde 1979, quando a MRV começou suas atividades, Rodrigo Resende observa as mudanças nos interesses do consumidor. “Nos anos de 1980, vagas de garagem não eram uma exigência desse público. Hoje, eles não compram um imóvel sem esse requisito. Acho que é um reflexo do aumento do poder de compra e também do maior acesso à informação.”

O arquiteto Maurício Miranda reconhece que, hoje, os consumidores que fazem parte desse segmento contam com maior poder aquisitivo e acrescenta que eles têm também maior acesso à educação. “Por consequência, são melhor instruídos, fazendo com que seu nível de discernimento, exigência e cobrança seja mais elevado.”

Mas as exigências não aumentaram somente por parte da classe média. Segundo Rodrigo Resen de, “a Caixa Econômica Federal, por exemplo, exige a certificação das empresas no nível A do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Hábitat (PBQPH), para que as empresas vendam imóveis pelo programa Minha casa, minha vida”, cita Rodrigo Resende.

Para o diretor da Casa Mais, Peterson Querino, assim como o poder de compra da classe C mudou completamente nos últimos 10 anos, a percepção de produto atualmente é outra. “Hoje, não conta apenas que o produto tenha preço e caiba no bolso do consumidor. A qualidade é um dos fatores predominantes na escolha do imóvel.”

A médica Karyne Silva Peixoto e o corretor Juverson Mendes de Oliveira buscaram essa qualidade ao adquirir um apartamento no Bairro Pompéia, na Região Leste de Belo Horizonte. Além do preço e da localização, o acabamento em porcelanato foi um dos itens que fizeram toda a diferença na escolha do imóvel. “Ter azulejos na cozinha e área de serviço até o teto foi outro fator decisivo”, cita o casal.

Soluções arquitetônicas

Empresas buscam na tecnologia alternativas para que o cliente tenha o imóvel dos sonhos com preços acessíveis e materiais de fácil manutenção no dia a dia

Rodrigo Resende, diretor de marketing e vendas da MRV Engenharia (Eduardo Almeida/RA Studio)
Rodrigo Resende, diretor de marketing e vendas da MRV Engenharia
 

Os projetos voltados para interiores estão na mira das construtoras, que buscam aliá-los de acordo com as necessidades dos moradores que fazem parte da classe média. Daí surgem alternativas que são ideais para pequenos espaços. “Alguns exemplos dessa adaptação são as cozinhas americanas, que oferecem a praticidade cada vez mais almejada por nosso público”, conta Rodrigo Resende, diretor de marketing e vendas da MRV Engenharia. As novas exigências também se refletem nos materiais utilizados, que precisam ser de fácil manutenção.”

Para oferecer imóveis com qualidade e preço acessível condizente com o segmento, sem que isso signifique prejuízo para a empresa, a solução encontrada pela MRV foi trabalhar com um modelo integrado de gestão. “A grande capacidade para prospecção e aquisição de terrenos, produção industrializada, padronização dos imóveis e ciclo operacional mais curto fazem de nós a maior e mais experiente empresa desse ramo”, afirma Rodrigo Resende.

Além disso, ele conta que a MRV desenvolveu um modelo de produção que permite replicar em escala industrial, em diferentes localidades e de forma simultânea, um padrão único de construção. “Permite-nos, entre outras coisas, maior poder de negociação com fornecedores, diluição de custos fixos e rígido controle de qualidade”, diz Rodrigo Resende.

O diretor da Casa Mais, Peterson Querino, diz que todas as construtoras estão pesquisando as exigências e o perfil do cliente para desenvolver seus produtos. “A partir dessas necessidades, trabalhamos para desenvolver o produto mais adequado a cada região. Qualidade não é sinônimo de alto custo, assim como produto econômico não significa baixa qualidade”, justifica.

Para que isso seja possível, o empresário conta que são buscados materiais que valorizem o acabamento dos empreendimentos. Esse cuidado faz parte de todas as etapas do processo construtivo, a fim de possibilitar que o imóvel chegue ao consumidor com preço bom e qualidade. “A economia obtida desde a compra do terreno, passando pela definição e negociação dos materiais, até o processo de divulgação do empreendimento, é repassada aos nossos clientes em forma de produtos com preços mais baixos que os praticados pelos nossos concorrentes no mercado”, garante Peterson Querino.

PADRONIZAÇÃO
 O arquiteto Maurício Miranda observa que o mercado imobiliário se estruturou de forma a atender as demandas que estão vindo junto com a ascensão da classe média. “Atualmente, essa é a fatia de mercado mais representativa de seu faturamento. Construtoras e incorporadoras criaram marcas específicas para atender a essa demanda cada vez mais crescente”, diz.

Para resolver a questão dos custos aliada à qualidade, a solução, segundo Maurício Miranda, é produzir em grande escala e a oferta de crédito em abundância. “Tornando viáveis empreendimentos em um momento de grande especulação imobiliária em torno dos terrenos e aumento do custo de mão de obra.”

Em busca desses recursos para garantir economia, o arquiteto confirma que o caminho é a uniformização dos projetos, com a padronização dos processos construtivos e produção em larga escala. Nessa busca, o diretor da Casa Mais revela que há, sim, opções no mercado para atender com qualidade o consumidor, dentro de seu poder aquisitivo. “Para todo tipo de material você tem o produto bom e o produto ruim. Em nossos produtos supereconômicos (Minha casa, minha vida), por exemplo, utilizamos cerâmica no piso dos apartamentos”, exemplifica Peterson Querino.

Para se assegurar de que a qualidade é um dos objetivos no empreendimento, o ideal é procurar adquirir imóveis de empresas renomadas, mesmo que custe um pouco mais caro, como aconselha Maurício Miranda.

Comprando a casa própria...


Com a facilidade de crédito e as opções de empreendimentos para a classe média, é preciso alguns cuidados antes de tomar uma decisão tão importante como é a compra de um imóvel. Veja as dicas da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH):

1º passo: Aprovação do crédito junto ao agente financeiro para verificar o valor do imóvel que poderá ser adquirido. É importante ter consciência de que a realidade financeira é que vai definir o padrão do imóvel a ser adquirido.
2º passo: Procure um imóvel dentro de suas necessidades reais. Por exemplo, se você é casado e tem um filho, então não compre um imóvel de três quartos. Às vezes, será necessário adequar o sonho à realidade.
3º passo: Conheça bem o imóvel antes de assinar o contrato, visitando-o em horários diferentes do dia para conhecer a realidade do local, tais como a segurança e a vizinhança; pergunte sobre odores, desapropriações, vazamentos, desabamentos e inundações. Considere também a valorização futura, valor de revenda, posição do imóvel em relação ao sol, e como você se sentiu nele.
4º passo: Verifique se tudo que foi prometido em folhetos e prospectos foi cumprido, principalmente no que se refere a material, metragem e acabamento.
5º passo: Consulte também o Cadastro de Reclamações Fundamentadas ou o Banco de Dados do Procon para tomar conhecimento da existência de reclamações contra a entidade incorporadora, construtora ou vendedora.
6º passo: Verifique a documentação do imóvel a ser financiado. No momento em que o financiamento encontra-se pré-aprovado e a unidade habitacional foi encontrada, o elo entre o contrato e o imóvel passa pela documentação, que, se não estiver em conformidade com o exigido pelo agente financeiro, impede a concretização da aquisição.

sábado, 28 de julho de 2012

Excesso de placas pode dificultar venda de imóveis

Excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito.

 Ao caminhar por qualquer grande cidade do Brasil, é comum se deparar com casas e apartamentos com diversas placas de imobiliárias diferentes anunciando a venda do imóvel. Entretanto, será que esta é a melhor estratégia?

De acordo com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito, o fechamento da negociação pretendida. Isso porque a atitude acaba passando a impressão de que a casa ou o apartamento está com algum problema ou encalhado, dificultando o sucesso da transação e desvalorizando a propriedade.

Além disso, segundo alerta o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, ter vários intermediários pode acabar prejudicando a segurança do imóvel, já que ele estará exposto em várias empresas e o proprietário não terá muito controle de quem o frequenta.

Exclusividade


Por outro lado, a exclusividade é apontada como uma potencializadora das vendas, sendo positiva para todas as partes envolvidas na negociação, dizem as entidades.

“O corretor se dedicará com mais afinco, o vendedor terá maior segurança e o possível comprador, a garantia de que o valor do imóvel não sofrerá alterações”, diz Viana.

“Em mercados mais evoluídos, o proprietário exige a exclusividade e o cliente comprador nem procura imóveis que não são exclusivos. E nem estamos falando só de Estados Unidos, mas de Canadá e, mais próximo de nós, a Argentina”, informa o diretor geral da Rede Secovi de Imóveis, Fernando Gambi.

Entretanto, diz Gambi, para que a exclusividade seja bem-sucedida, o cliente deve sempre checar o que foi combinado e cobrar seu efetivo cumprimento. Por fim, ressalta o presidente do Creci-SP, a avaliação do imóvel deve ser justa, sendo que o corretor ou a imobiliária não deve aceitar um preço muito alto para ficar com a exclusividade da venda, para não prejudicar a liquidez do imóvel.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mercado se anima com anúncio de redução de juros em materiais de construção

Correio Braziliense - 
 
Após um início de ano com crescimento modesto, as empresas de material para construção esperam elevar o faturamento nos próximos seis meses. De janeiro a maio, os negócios do setor tiveram alta de 1,1%, enquanto a média nacional chegou a 11,1%, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção do DF (Sindmac). Representantes da categoria avaliam que a redução nos juros cobrados pela Caixa Econômica Federal na linha Construcard deve contribuir para melhorar as vendas. A taxa mínima passou de 1,96% ao mês para 1,40%, e a máxima, que era de 2,35%, caiu para 1,85%.

Para o presidente do Sindmac, Cecin Sarkis, essa decisão do banco público é um incentivo que trará benefícios para os lojistas, pois o Construcard é uma ferramenta de compras utilizada pelos clientes com frequência. Além da diminuição nos juros, Sarkis também ressalta que o alongamento dos prazos para pagamento, que passaram de 60 para 96 meses, contribuirá para que mais negócios se concretizem.

Minha Casa, Minha Vida espera chegar a 2 milhões de moradias contratadas

Agência Brasil - 

 
O Programa Minha Casa, Minha Vida já resultou na contratação de 799 mil moradias. Considerando as moradias contatadas na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o número sobe para 1,8 milhões, entre apartamentos e casas já contratadas. Desse total, 53% já foram concluídas. Até o final de 2014, o total de contratações previsto é de 2 milhões de moradias.

Tendo por base esses números, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, justificou os benefícios que o governo tem destinado à construção civil. “Esse tipo de financiamento é muito importante porque alavanca um setor que tem uma participação entre 3% e 5% do Produto Interno Bruto[PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país]”, disse a ministra.

Miriam Belchior ressaltou que, além disso, a construção civil é um dos setores mais sensíveis à contratatação de mão de obra. "Portanto, esta é uma das virtudes do nosso processo.”

A ministra reiterou que o PAC tem sustentado o crescimento do país ao longo dos últimos seis anos, mas lamentou que nem todos os setores tenham atuado com este objetivo. “Evidentemente, o investimento público não é o único motor do crescimento. [Por isso] o espírito 'animal' do empresário tem de surgir [para que haja crescimento].”

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Nos EUA, pesquisadores desenvolvem vidro que produz energia solar


Vidro de PSC é a nova aposta dos
pesquisadores da UCLA para produzir
energia sustentável
Os problemas ligados à escassez de eletricidade no futuro incentivaram os pesquisadores da UCLA (University of California), em Los Angeles (EUA), a desenvolverem uma forma de captação de energia sustentável.

A invenção promete revolucionar o modo em que são construídos edifícios comerciais e residenciais.

Intitulado de PSC (Polymer Solar Cell), o sistema descoberto pela universidade consiste em uma célula solar que consegue absorver os raios infravermelhos e transformá-los em energia limpa, segundo informações do site da universidade.

Em 2010, uma iniciativa parecida realizada pela Oxford University já havia sido reconhecida pela criação de um adesivo solar que, inserido nos vidros de janelas, tem a capacidade de produzir energia.

A diferença do produto da UCLA é a visibilidade: o vidro de PSC permite uma transparência maior, de 70%, sem prejudicar a vista para o ambiente exterior.

A nova fibra plástica ainda tem a vantagem de ser leve e flexível, em comparação aos outros materiais, e de poder ser produzida em larga escala.

Líder no projeto, o professor Yan Yang disse que a descoberta abre portas para o desenvolvimento de sistemas inteligentes que podem ser facilmente integrados a construções modernas. 

Fonte: Folha

Imóveis: conheça seus direitos nos casos de rescisão do contrato de compra

Infomoney -

Especialista comenta os direitos dos mutuários em casos de desistência da compra do imóvel



SÃO PAULO – Muitas motivos levam as pessoas a desistirem da compra de um imóvel, seja inadimplência, atraso na obra ou até mesmo arrependimento do negócio.

Segundo a AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), a maior dificuldade encontrada pelos mutuários na hora de reincidir o contrato de compra é referente ao valor devolvido.

Atualmente as construtoras oferecem proposta de devolução de 30% a 60%, o que tem gerado um aumento de casos de reclamações de incorreção de valor contra essas empresas.

De acordo com o assessor jurídico da AMSP, João Bosco Brito da Luz, o mutuário tem o direito de receber a quantia já paga quando reincide o contrato, mesmo no caso de inadimplência.

“O mutuário, mesmo no caso de inadimplência ou arrependimento do negócio tem o direito de cancelar o contrato e receber a quantia já paga de uma só vez e com a correção monetária devida”, explica Luz.

Porcentagem da devolução

De acordo com Luz, no caso de cancelamento do negócio a construtora só poderá descontar no máximo 10% do valor pago com despesas administrativas. Embora a determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo seja esse percentual e a devolução seja feita em uma única parcela, na prática a realidade é outra.

“Na maioria dos casos de rompimento do contrato, o que acaba acontecendo é o comprador se sujeitando à devolução de seu dinheiro parcelado. Além disso, o proprietário acaba aceitando cobranças de índices superiores a 20%, o que é pior, o cálculo é feito em cima do valor total do imóvel e não sobre a quantia paga até o momento do cancelamento”, ressalta.

Luz ainda alerta que se a rescisão do contrato for por motivo de problema pessoal do adquirente, ele tem o direito de receber 90% do valor já pago de volta e de uma só vez.

Já nos casos de distrato por motivo de atraso na obra ou irregularidade no empreendimento, o dono do imóvel deve receber 100% do valor com as devidas correções.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Brasil é o segundo melhor lugar do mundo para os investidores do mercado imobiliário

Subindo uma posição, o país ultrapassou a China em levantamento mundial. Antes em 26º lugar entre as cidades mais promissoras, São Paulo atingiu a quarta posição 

No ranking dos melhores países para se investir em imóveis, o Brasil ocupa a segunda posição neste ano – em 2011 o país estava em quarto lugar. Mas a maior surpresa para nós, brasileiros, ficou por conta da cidade de São Paulo, que subiu da 26ª colocação na mesma lista, para o cobiçado 4º lugar.
A avaliação é da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Association of Foreign Investors in Real Estate, Afire), que lançou recentemente seu levantamento anual, com os principais lugares em que seus membros estão mais interessados em comprar imóveis.

Os EUA ainda são o lugar favorito entre os investidores. A China, segunda na lista em 2011, cedeu seu lugar para o Brasil em 2012. De acordo com a pesquisa, conduzida pela Wisconsin School of Business (EUA), os imóveis mais cobiçados neste ano estão nos seguintes países:

1. EUA (1º lugar há várias edições)
2. Brasil (4º lugar no ano passado)
3. China (2º lugar no ano passado)

As principais cidades no mundo para o investimento em 2012 são:

1. Nova York (1º lugar ano passado)
2. Londres (3º lugar no ano passado)
3. Washington, DC (2º lugar no ano passado)
4. São Paulo (26º lugar no ano passado)
5. São Francisco (10º lugar no ano passado)

Brasil

O destaque dado ao Brasil e à São Paulo é compreensível: o mercado interno brasileiro está crescendo incrivelmente. Empresas como a Caterpillar e a Deere estão investindo em operações de manufatura no país para crescer rapidamente no mercado de equipamentos de construção.

A indiana Tata Motors, proprietária das marcas Jaguar e Land Rover, também estaria construindo uma fábrica por aqui com o objetivo de atender à demanda de automóveis e, provavelmente, para evitar mais impostos sobre os carros importados, já que o governo aumentou recentemente a tributação sobre este segmento. Ditto, Nissan Motors e possivelmente a Volkswagen também planejam fazer o mesmo.

Para reportagem da Forbes, a história maior por trás desses números é que os EUA estão levando uma surra por conta das dificuldades internas do Congresso (a dificuldade em aprovar o aumento do teto da dívida americana é um bom exemplo) e da lenta recuperação econômica.

A Afire ressalta em sua pesquisa que os EUA continuam a ocupar a primeira posição em termos de potencial de valorização de imóveis, mas sua vantagem está diminuindo. A diferença que separa os países do primeiro e segundo lugar no ranking deste este ano é de 23,8 pontos percentuais, a menor desde 2008. 

Fonte: Época Negócios

Nova geração de consumidores exige corretor atualizado.


Com a alta velocidade das informações, a rapidez ao clicar o Enter e conseguir aquilo que se pretende adquirir por meio das facilidades apresentadas na internet, a maioria das pessoas, principalmente os jovens, quando do contato direto com um corretor imobiliário, quer agilidade, mas sem perder a qualidade no atendimento.

No mundo atual está tudo muito veloz, e quando as pessoas percebem que algo está moroso gera impaciência e desconforto. Da mesma forma que acontece na rotina diária, no trânsito congestionado, na internet lenta, reflete também em outros tipos de serviços. As facilidades são muitas: receber a refeição solicitada pela internet ou telefone, escolher e comprar roupas, sapatos, livros através das lojas virtuais, fazer compras de supermercado sem sair do conforto do lar, evitando perturbações com trânsito, fila dos caixas e procurar vaga em estacionamento, etc. Imagine fazer justamente o inverso, ter que se locomover para atender a essas necessidades. Ufa! Até eu já cansei. Brincadeiras à parte, mas essa é uma nova realidade e uma prática que agita o mercado como um todo. E o mercado, por sua vez, deve se adequar. E no ramo imobiliário não é diferente.

Tanto é verdade essa nova realidade que algumas empresas estão se adequando e comercializando imóveis por meio da internet para atender justamente a esta nova demanda. Evidentemente que os imóveis são produtos peculiares e o consumidor deve ter certo grau de cuidado na sua aquisição, pois a compra mal feita gera transtorno financeiro significativo.

Os novos consumidores visam imóveis mais práticos, mais funcionais e, com isso, as ofertas para este perfil são moradias com metragens reduzidas como kits, apartamentos de um e dois quartos. Mas saber apenas o tamanho do imóvel não é o suficiente para atender esse consumidor. Para isso precisamos absorver mais informações.

O corretor deve identificar e qualificar o poder aquisitivo, objetivo, desejo, e a real necessidade de cada cliente. Sendo que para clientes recém-casados e com filho é comum focarem imóveis com dois dormitórios, mas isso, ainda sim, não é uma regra. Desta forma, o corretor deve identificar antecipadamente cada perfil antes do primeiro contato pessoal. E assim, caso o cliente não goste do produto escolhido inicialmente, o corretor pode criar possibilidade de apresentar, por meio de ferramentas tecnológicas como o tablet, novos produtos de sua carteira, separados e escolhidos cuidadosamente para atendê-lo. Essa atitude além de tornar o trabalho mais dinâmico e interativo, faz com que o cliente sinta-se mais valorizado.

As novas ferramentas tecnológicas não são modismo ou luxo desnecessário. Utilize dessas ferramentas para melhor atender e o tornar mais presente e em contato ininterrupto com seu cliente. Interaja juntamente com ele, através dessas tecnologias, antes de levá-lo para visitar vários imóveis. Responda e-mails em qualquer lugar e com maior rapidez, faça pesquisas e tire dúvidas de qualquer gênero. Se mantenha atualizado continuamente e facilite também sua rotina.

A nova era de consumidores tem urgência de atendimento com qualidade e rapidez. Contudo, o profissional tem que se preparar para atender o cliente e fazer a diferença. O corretor deve se antecipar àquilo que o cliente espera.

Enfim, ao se propor a atender um cliente, viva o momento com ele. Se preocupe em ser referencial no atendimento. Esqueça por um instante o honorário, e foque naquilo que está fazendo para que os dois, corretor e consumidor, evitem perder tempo. Afinal de contas, tempo é dinheiro.

Por: Rodrigo Barreto

terça-feira, 24 de julho de 2012

Comprar imóveis para locar pode superar o rendimento atual de investimentos tradicionais

Atualmente, entre os imóveis mais lucrativos e procurados estão os comerciais, industriais e apartamentos de até dois dormitórios

Com as recentes reduções da taxa básica de juros, a valorização do dólar frente ao real e as turbulências causadas pela crise econômica na Europa, quem poupa precisa rever seus investimentos. Aplicar as economias em imóvel segue uma boa opção pela tendência do bem em valorizar a médio e longo prazo, além de render com o aluguel. A facilidade no crédito e a estabilidade da demanda no Médio Vale, em Santa Catarina, por locação tornam a alternativa interessante. Mas antes é preciso pesquisa, cautela e colocar os custos de manutenção na ponta do lápis para que o investimento não se torne prejuízo. Hoje, entre os imóveis mais lucrativos e procurados estão os comerciais, industriais e apartamentos de até dois dormitórios.

"Imóveis sempre serão um bom investimento a longo prazo com uma boa rentabilidade, principalmente na compra de apartamentos adquiridos na planta ou em fase inicial de construção", aconselha o economista Marcelo Viana Custódio, delegado regional do Conselho Regional de Economia.

O economista e coordenador do curso de Economia da Unidavi, Luiz Alberto Neves, reforça que o cenário econômico turbulento pode trazer vantagens aos investidores de imóveis, considerando o baixo rendimento da poupança, a crise financeira na Europa além do real desvalorizado. "A queda nos juros e a facilidade de crédito por incentivo do governo facilitam a aquisição. E até pode acontecer do imóvel desvalorizar, mas é muito raro", afirma Neves.

A oferta de residências para alugar continua acima da procura, mas ainda assim a demanda é grande, avalia Rogério Patrício, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Blumenau e região (Secovi Blumenau). Patrício credita a procura principalmente ao crescimento das empresas e universidades, que estimulam a vinda de novos moradores. O presidente lembra que o aluguel é a saída para quem quer ficar na cidade, mas não sabe durante quanto tempo.

Quase um quarto dos domicílios blumenauenses são alugados

Em Blumenau, a preferência pelo aluguel aumentou. O Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 mostra que o número de domicílios alugados (o que inclui apartamentos, casas e quitinetes) representa quase um quarto do total na cidade. O crescimento dos aluguéis foi de 93% em 10 anos. Os domicílios próprios (somando os financiados e os já quitados) aumentaram 20,6% no mesmo período, mas ainda são maioria.

Se antes a preferência por locação era quase exclusiva na região central, hoje há procura também nos bairros. Com a expansão das empresas fora do Centro - e a vida própria que as regiões estão criando -, quem quer investir deve pensar também nas localidades mais afastadas, avalia Soraia Vasselai, delegada da regional de Blumenau do Sindicato dos Corretores de Imóveis de SC. Para morar, a principal opção é de apartamento. Mas também há procura por imóveis comerciais e industriais.

Fonte: Revista Pense Imóveis

Caixa reduz taxa de juros de linha de crédito de material de construção


Agência Brasil - 


A taxa máxima de juros para a linha de financiamento de materiais de construção 2013 Construcard 2013 da Caixa Econômica Federal caiu de 2,35% para 1,85% ao mês. Segundo a Caixa, a taxa mínima passou de 1,96% para 1,40% ao mês. O prazo também foi estendido de 60 para 96 meses, com seis meses de carência para execução da obras.

Para este ano, estão disponíveis R$ 5 bilhões. Desde 1998, quando foi criada a linha de financiamento, foram liberados R$ 15 bilhões e atendidos 1,2 milhão de clientes.

Para ter acesso à linha é preciso ir a uma agência do banco e apresentar documentos pessoais (RG, CPF e comprovantes de endereço e de renda) para avaliação cadastral. Para os que são clientes da instituição, em muitos casos, o limite já pode estar pré-aprovado. Neste caso, é preciso fazer a contratação com o gerente.

Ainda segundo a Caixa, não há limite máximo para o valor do financiamento, que dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente.

A linha de crédito Construcard é disponibilizada por meio de um cartão magnético exclusivo para uso em lojas de material de construção conveniadas. Além da compra de material de construção em geral, o Construcard pode ser usado para aquisição de móveis embutidos e sistemas de aquecimento solar. Segundo a Caixa, atualmente, são mais de 65 mil pontos comerciais conveniados em todo o Brasil.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Entrega de imóvel com atraso poderá gerar indenização ao consumidor


Construtoras e incorporadoras terão de indenizar o consumidor caso não entreguem os imóveis vendidos na data contratada. É o que prevê projeto de lei apresentado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ). A proposta aguarda designação do relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado Federal.

O projeto de lei do Senado (PLS 97/2012) determina que as empresas indenizem o equivalente a 2% do valor total contratado se não honrarem o contrato. Não haverá indenização apenas quando o contrato previr prazo de tolerância, que não pode ser maior do que seis meses. Para isso, a proposta de Eduardo Lopes altera o Código de Defesa do Consumidor (lei 8.078/1990).

Se a entrega do imóvel não acontecer no prazo, além da indenização, o projeto de lei determina multa moratória mensal de 0,5% sobre o valor total do imóvel, devidamente atualizado, a contar da data prevista no contrato.

De acordo com o projeto, o consumidor poderá utilizar o valor proveniente da multa para abater em parcelas que vencerem após o prazo previsto para entrega do imóvel ou pedir sua devolução, que deve ser feita em, no máximo, 90 dias após a entrega das chaves ou da assinatura da escritura definitiva.

Na hipótese de o atraso ser superior a seis meses, o consumidor poderá rescindir o contrato e receber restituição atualizada das parcelas já pagas.

Ao justificar o projeto, o autor observa que a indenização para atraso na entrega do imóvel não é prevista na maioria dos contratos. Quando existe tal previsão, ressaltou, as penalidades são insuficientes para compensar os transtornos causados ao consumidor.

“A intenção é compensar o consumidor que não pôde mudar-se no período estimado e precisou contar com a caridade de amigos, parentes ou mesmo alugar um imóvel. Essa situação não é prevista nos contratos e, quando muito, as penalidades eventualmente estabelecidas para o fornecedor não são suficientes para compensar os inconvenientes e prejuízos causados ao consumidor e, reflexamente, a eventuais amigos e parentes”, argumentou.

O senador Eduardo Lopes informou que a adoção do percentual de 2% deveu-se ao fato de já ser previsto esse índice para descumprimento de ações impostas ao consumidor. Com o projeto, ressaltou o senador, a regra vai passar a ser uma “via de mão dupla”.

Segundo dados da indústria da construção civil, nos últimos oito anos, informa o senador na justificação do projeto, o volume de empreendimentos imobiliários no Brasil aumentou 25 vezes. Apesar de comemorar esse crescimento, o senador observa que também aumentaram os problemas causados aos consumidores, bem como aos fornecedores, que comercializam imóveis “na planta”, enfrentam dificuldades para contratar mão de obra e comprar material, o que resulta no descumprimento de prazos. No entanto, na avaliação do autor, o ônus não pode recair apenas sobre o consumidor, segundo ele, “a parte mais fraca da relação negocial”.

Depois de examinado pela CCJ, o projeto ainda será votado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde receberá decisão terminativa.

Fonte: Agência Senado