quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Que tipo de imóvel o investidor estrangeiro busca no Brasil?


O que leva um investidor estrangeiro a procurar imóveis no Brasil? E que tipo de imóveis? O resultado da 20ª. Pesquisa Anual dos Membros da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em Inglês) consolida o Brasil como o 2º país mais atraente para investimentos (antes ocupava a 4ª colocação). E opções é o que não faltam.

Segundo a presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário, Virgínia Duailibe, propriedades comerciais, como shopping centers, edifícios de escritórios de alto padrão e hotéis são um dos destaques aos olhos do investidor estrangeiro.

“Para acompanhar esse volume de investimentos, várias corporações imobiliárias multinacionais, como CBRichard Ellis, Cushman&Wakefield, Equity International, Jonas Lang LaSalle, Tishman Speyer e Colliers International, vem ampliando sua atuação no país, o que é bastante significativo para o mercado”, comenta Virgínia, que acrescenta: “Não podemos esquecer também dos pequenos investidores, em geral vindos da Espanha e Portugal, que estão prospectando áreas no Nordeste para construir condomínios. Os investimentos residenciais também merecem destaque e a forte presença da Sotheby’s International Realty por aqui é prova disso”.

Palavra de ordem: estabilidade

Mais difícil que conquistar este reconhecimento aos olhos do mercado global, é manter esta boa perspectiva. Se o Brasil é "a bola da vez", a palavra de ordem será estabilidade econômica. “A partir do controle eficiente da economia brasileira diante dos reflexos da crise internacional, os olhos do mundo vão se voltar mais ainda para o Brasil como a grande opção para investimento”, explica Virgínia.

A presidente da ABMI ainda ressalta que será fundamental iniciar, executar e concluir em tempo hábil todas as obras de infraestrutura que o Brasil precisa, “principalmente em locais mais afastados das grandes metrópoles, para que o setor da construção possa ter uma abertura maior para seus projetos”.

Pesquisa Afire

Se a 20ª pesquisa da AFIRE eleva o Brasil da quarta posição para a segunda do ranking, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, vale ressaltar também o mérito de São Paulo, que sai da 26ª posição no ranking anterior para a 4ª posição. “Um salto olímpico, diga-se de passagem, reforçado pelo ritmo acelerado das construções no mercado imobiliário”, afirma a presidente da ABMI.

A cidade de São Paulo ficou atrás apenas de Nova York, Londres e Washington, como o quarto mais provável local para atrair a preferência dos investidores em 2012, superando Frankfurt e outras capitais de países da zona do euro e das economias dos Brics.

Fonte: Redação Redimob

Um quarto dos inquilinos deixa aluguel por casa própria


Valor alto dos aluguéis e dificuldades financeiras foram as razões que menos motivaram a devolução de chaves em 2011



Chaves e contrato de aluguel
Segundo principal motivo para devolução das chaves foi mudança para outra cidade ou estado
São Paulo – Um em cada quatro inquilinos da cidade de São Paulo que devolvem as chaves do imóvel alugado o fazem para se mudar para a casa própria, diz levantamento da imobiliária Lello. Os inquilinos preenchem um formulário no ato da entrega onde informam o motivo da desocupação. Entre janeiro e novembro de 2011, 26% dessas pessoas disseram ter comprado um imóvel.

O segundo motivo mais apontado pelos inquilinos que devolvem as chaves foi a mudança para outra cidade ou estado, que respondeu por 18% das desocupações dos imóveis. Em 15% do total de desocupações, foi o proprietário que pediu o imóvel de volta, para uso próprio ou revenda.
Entre os motivos menos apontados para a devolução das chaves estavam mudança para um imóvel mais próximo ao local de trabalho (10%), aluguel de um imóvel maior (9%) e mudança para imóvel menor (5%).
Curiosamente, os valores altos dos aluguéis em algumas regiões de São Paulo não foram, no ano passado, grandes motivadores de devolução de chaves por parte dos inquilinos. Os motivos menos apontados foram valor alto do aluguel (4%) e dificuldades financeiras (3%). Os restantes 10% das desocupações tiveram outros motivos.

Empreendedor Imobiliário: O ex-boia-fria hoje fatura R$ 600 milhões



Exame PME - 

Inconformado com a ideia de viver de colheita em colheita no interior de São Paulo, Aparecido Viana tentou a sorte na capital. Hoje, ele é dono de uma imobiliária especializada no ABC paulista que deve faturar 600 milhões de reais em 2011




Viana: "Criei uma extensa rede de relacionamentos que foi fundamental para a expansão da empresa"


empreendedor Aparecido Viana tinha 14 anos quando deixou para trás uma vida de trabalho árduo como boia-fria nas fazendas de café, batata e arroz do interior paulista para morar com a família em São Caetano do Sul, na região do ABC, na época um polo industrial emergente. Na cidade, ele trabalhou em metalúrgicas, indústrias plásticas e foi escrevente de cartório até conseguir um emprego como corretor de imóveis.

Foi o começo de uma trajetória que levou Viana a abrir a própria imobiliária, a Aparecido Viana Imóveis, no começo dos anos 80 — uma empresa com receitas de 600 milhões de reais em 2011. Nesta entrevista a Exame PME, Viana, hoje com 62 anos, conta sua história e fala sobre seus planos para o futuro.

Nasci em Bálsamo, uma peque­na cidade perto de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Sou o quinto de seis filhos. Não tive uma infância fácil. Vivíamos na roça e a família inteira trabalhava como boia-fria durante a colheita de café, arroz e milho.

No período da entressafra, co­mo não havia trabalho, inventei uma atividade. Juntava esterco no pasto das fazendas da região, transformava em adubo e oferecia, junto com pequenos serviços de jardinagem, aos moradores da cidade. Costumo dizer que fui o primeiro corretor de esterco da região.



Quando completei 14 anos, minha família decidiu mudar-se para a cidade grande. Em maio de 1963, chegamos a São Caetano do Sul. Éramos seis pessoas morando num cortiço com quarto e cozinha. O banheiro ficava do lado de fora.

Eram tempos em que a região formada por São Caetano, São Bernardo e Santo André — o ABC paulista — estava em desenvolvimento, com a chegada de grandes indústrias. Arrumei trabalho numa empresa de plástico e depois numa de cerâmica. Nos anos seguintes, tive vários empregos, desde auxiliar administrativo numa metalúrgica até auxiliar de escrevente de cartório.

Nunca me limitei a trabalhar só no meu horário de expediente. Entrava cedo, saía tarde e assumia responsabilidades acima das que meus patrões esperavam.

Em 1976, o dono de uma imobiliária em que eu já havia trabalhado como auxiliar de escritório me chamou para voltar à empresa. Ele queria que eu tomasse conta da área administrativa, cargo que eu já havia ocupado em outras empresas. Sua proposta era que eu passasse algum tempo em vendas para conhecer melhor o funcionamento da imobiliária.

Para quem já havia vendido um bocado de coisa, até esterco, achei que poderia fazer um bom trabalho, mesmo num prazo curto. Telefonei para todos os meus conhecidos oferecendo casas, terrenos e apartamentos. Em dez dias, vendi dez imóveis, mais do que qualquer corretor da imobiliária já havia conseguido em tão pouco tempo.



Não perdia uma oportunidade de comparecer a jantares, eventos sociais e festas. Conheci muita gente. Com o passar do tempo, criei uma extensa rede de relacionamentos que se tornou fundamental para meus negócios. Já vendi imóveis para três gerações da mesma família.
Depois de fazer um caminhão de amigos, achei que era hora de testar minha habilidade para influenciar as pessoas. Quando conhecia alguém que planejava construir uma casinha para vender, eu o apresentava a outra pessoa que estava erguendo um sobrado. Mostrava aos dois como poderiam unir forças para investir num prédio maior, de três ou quatro andares.

Na oportunidade seguinte, eles já conseguiam erguer uma construção maior. Foi assim que surgiram os primeiros projetos de incorporação imo­biliária de São Caetano do Sul. Eu nunca me tornei sócio. Apenas facilitei os negócios e garanti o direito de vender os imóveis.

Em 1983, decidi que era hora de montar minha própria empresa. Foi quando fundei a Aparecido Viana Imóveis. O negócio começou com uma boa clientela, entre as quais incorporadoras que eu já atendia como corretor desde jovem.

Os negócios com imóveis residenciais iam bem, mas comecei a perceber problemas nas vendas de salas comerciais e escritórios. As grandes indústrias estavam deixando o ABC paulista, e as prefeituras locais nada faziam para atrair novas empresas.

Um dos problemas é que ninguém se interessava em construir edi­fícios comerciais em São Caetano do Sul. Em 1992, havia apenas dois prédios de escritórios na cidade. A legislação municipal impedia a construção de edifícios mais altos e, além disso, as empresas de serviços evitavam se instalar lá. A maioria era afugentada pela alíquota do imposto sobre serviços, mais alta do que nos municípios vizinhos.



Naquele mês, ganhei uma comissão 24 vezes maior do que o salário combinado com o meu patrão. Depois disso, meu patrão pediu para eu continuar como corretor. Ele continuou no administrativo.

Percebi que para vender um imóvel era preciso criar e manter laços pessoais com os clientes em potencial. Em vez de ficar sentado esperando as pessoas me procurarem, eu visitava gente que poderia comprar um imóvel. Durante anos, tive compromissos quase todas as noites.



Muitos dos vereadores da ci­dade eram meus conhecidos. Alguns haviam sido até meus clientes. Sempre que eu encontrava algum deles, começava com uma ladainha sobre os problemas que atrasavam os negócios imobiliários e pedia que fizessem alguma coisa para alterar as leis. Não sei ao certo quanto pesou minha influência, mas o fato é que, em 1996, a legislação foi alterada.

Mesmo com a mudança na legislação, as grandes incorporadoras e construtoras não se interessavam pela região. Continuei, então, formando grupos de investidores com amigos e pessoas próximas, que juntavam dinheiro para comprar terrenos e construir prédios comerciais. Minha empresa trabalhava como administradora do negócio e fazia a gestão financeira das obras, além de vender as salas e os escritórios.

No final dos anos 90, fui procurado por executivos da fabricante de equipamentos refratários Magnesita. A empresa era proprietária de uma imensa área ociosa de 400 000 metros quadrados em São Caetano do Sul, que pertencera a uma cerâmica desativada. Primeiro, propus avaliar a área para tentar vendê-la.

Depois, sugeri transformar o terreno num bairro que reunisse serviços, moradia e lazer num mesmo lugar. A Magnesita gostou da ideia e segui adiante. Foi assim que surgiu o meu projeto mais ambicioso: o Espaço Cerâmica, com prédios comerciais, residenciais, 122 lotes para construir casas, shopping center e hospital.

Em 2005, começamos a viver um grande momento. As grandes construtoras e incorporadoras brasileiras abriram o capital na Bolsa de Valores. Com bastante dinheiro em caixa, passaram a buscar oportunidades de investimento na região do ABC. Consegui atrair para o Espaço Cerâmica empresas como Rossi, Gafisa e Multiplan, que me contrataram para vender seus empreendimentos. Esses negócios ajudaram a Viana a dar um salto. Em cinco anos, quadruplicamos nossas receitas.

O ABC paulista sempre foi meu principal mercado, mas já vendi imóveis em São Paulo, no Guarujá, em Curitiba, em Goiânia e em Miami. Sempre adorei o contato direto com os clientes, mas hoje já não tenho tanto tempo para isso. Estou passando parte das responsabilidades para outras pessoas. Meus três filhos e uma nora também trabalham comigo na imobiliária. E tenho uma equipe de diretores com autonomia para tomar decisões.

Hoje me concentro mais em planejar o futuro da Viana. Eu quero atuar mais fortemente em planeja­men­to, urbanização ou reurbanização de áreas. Tenho uma equipe de 500 corretores, que precisam ter algo novo todos os dias para vender.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ajustes no mercado de imóveis


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 Os preços dos imóveis subiram, em média, mais de 90% nos últimos três anos e, segundo reportagem do Estado (26/12), parecem, agora, tender para a estabilização. Isso ajudaria a evitar uma escassez de recursos das cadernetas de poupança, que, junto com os do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), abastecem as carteiras de financiamentos à moradia.

O mercado imobiliário viveu um período de euforia, em 2009 e 2010, que provocou a alta dos preços. Em 2011, o ritmo das vendas diminuiu. Na comparação entre os primeiros dez meses de 2010 e 2011, segundo levantamento do sindicato da habitação (Secovi), houve queda de 20,8% do número total de unidades comercializadas. Em outubro último, o recuo foi ainda mais forte (-37,7% em relação ao mesmo mês de 2010).

Para 2012, os especialistas esperam uma maior estabilização dos preços dos imóveis - e esta é uma boa notícia para os compradores em potencial.

Em 2011, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), o número de lançamentos de imóveis, em São Paulo, superou o de 2010. Boa parte desses imóveis será colocada à venda em 2012. Havendo maior oferta de moradias, será mais fácil a estabilização de preços, observou a economista Ana Maria Castelo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O gestor de investimentos Fábio Colombo considera que os preços dos imóveis são "altíssimos" e a professora Denise Vasconcellos, da Universidade Mackenzie, sugere que "estamos próximos do teto". Para o presidente do conselho de corretores (Creci-SP), José Augusto Viana, os sinais de queda das vendas confirmam que os preços são altos - e estes terão de "parar de subir ou novos negócios não serão feitos".

A experiência histórica mostra que, desde os tempos do Banco Nacional da Habitação (BNH), crédito farto é fator decisivo para a manutenção de preços elevados no mercado de imóveis. Entre 2010 e 2011, a oferta de crédito imobiliário aumentou de cerca de R$ 90 bilhões para R$ 117 bilhões, calcula o Sinduscon. Os empréstimos asseguraram o ritmo da atividade imobiliária e deverão atingir R$ 152 bilhões, em 2012, dos quais R$ 107 bilhões com recursos das cadernetas de poupança e R$ 45 bilhões, do FGTS.

Entre janeiro e novembro, segundo o jornal Valor, os financiamentos concedidos com recursos das cadernetas de poupança atingiam R$ 71,6 bilhões, com aumento de desembolsos de 43% em relação aos R$ 50 bilhões do mesmo período de 2010. A maioria dos bancos privados prevê que o ritmo de crescimento do crédito ainda será de 30% a 40%, em 2012, mas alguns projetam esse aumento em 25% e a Caixa Econômica Federal (CEF), em apenas 15%, somando os empréstimos com recursos das cadernetas e do FGTS.

Mas o crescimento do crédito imobiliário - cujo ritmo oscilou entre 50% e 70% ao ano, na segunda metade da década passada, com a exceção de 2009 - já não é tão acentuado e as perspectivas, agora, são de um avanço mais lento em 2012.

Sem tanta pressão dos tomadores, os recursos da caderneta de poupança deverão atender à demanda por mais dois anos, na pior das hipóteses, ao contrário das previsões mais pessimistas.

Essa hipótese é fortalecida pela queda da taxa Selic, que torna a remuneração das cadernetas (de 7,45% ao ano, em 2011, não sujeita ao IR na fonte) atraente para os poupadores, nota o diretor de crédito imobiliário do Banco Santander, Antonio Barbosa. Além disso, o esfriamento da demanda por imóveis destinados à classe média, apontado pelos levantamentos do Secovi, deverá provocar um crescimento mais lento da procura de recursos pelas construtoras.

Recursos fartos depositados na poupança permitirão aos mutuários tomar empréstimos a custo reduzido. Enquanto isso, outras fontes mais recentes - certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e letras de crédito imobiliário (LCIs), além dos fundos imobiliários - serão mais bem testadas nas operações de crédito à moradia, de forma a oferecer resposta rápida, no futuro, quando os recursos das cadernetas escassearem.

Fonte: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

FGTS na aquisição de Imóvel

Colegas segue algumas informações sobre a regra do FGTS para aquisições de Imóveis.

Estas são duvidas do nosso cotidiano e devemos ter um bom conhecimento para passar aos nossos clientes.
O FGTS é um assunto que sempre gera dúvidas sobre sua utilização. Aqui listei regras dos principais pontos, porém elas estão sujeitas a alterações por parte da Caixa Econômica Federal.

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Caixa Econômica Federal: a gestora do FGTS impõe pré-requisitos para o saque

O FGTS poderá ser utilizado na aquisição de imóvel residencial urbano concluído:
- Na compra à vista, para pagamento total ou parcial do preço de aquisição do imóvel, havendo, nesse último caso, necessidade de complementação com recursos próprios;
- Na compra à prazo, com financiamento na modalidade do SFH, para pagamento parcial do imóvel pretendido, havendo ainda a possibilidade de complementação com recursos próprios;
- No consórcio de imóveis, para pagamento de lance na obtenção da Carta de Crédito ou como complementação do valor da Carta de Crédito para pagamento da parcela de recursos próprios.


Não é permitido o uso do FGTS nas seguintes operações:
- Nova utilização para aquisição do mesmo imóvel, antes de completados três anos desde a última utilização para aquisição;
- Aquisição de imóvel comercial;
- Reforma, ampliação e/ou melhoria de imóvel residencial ou comercial;
- Realização de infra-estrutura interna;
- Aquisição de lotes e terrenos;
- Aquisição destinada exclusivamente a moradia para familiares, dependentes ou terceiros.


Sobre o imóvel:
- O imóvel deverá estar concluído e destinar-se, obrigatoriamente, a instalação de residência do comprador, cujos recursos do FGTS estão sendo utilizados;
- O imóvel deverá estar localizado no município onde o comprador exerça a sua ocupação principal, em município limítrofe ou integrante da respectiva região metropolitana, ou, ainda, no município onde o comprador comprovar que reside, há pelo menos um ano;
- Ter valor de avaliação na data da contratação de até, atualmente, R$ 350.000,00;
- Ser residencial urbano;
- Apresentar, na data da avaliação, plenas condições de habitabilidade e ausência de vícios de construção;
- Estar devidamente matriculado no Cartório de Registro de Imóveis de sua circunscrição.


Do titular da conta vinculada do FGTS:
- Não ser proprietário, usufrutuário, cessionário ou promitente comprador de outro imóvel residencial (inclusive apart-hotel residencial), concluído ou em construção:
- Financiado pelo SFH, em qualquer parte do território nacional;
- No município onde exerça a sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana, ou no atual município de residência.
- Deverá contar com o mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS. O mesmo será requerido caso o cônjuge também deseje utilizar seu FGTS;
- A utilização do FGTS poderá ser feita por mais de um trabalhador, independentemente da existência de grau de parentesco entre eles, desde que atendam aos demais requisitos para a operação;
- No caso de cônjuge: podem ser utilizados os recursos, independentemente do regime de casamento, desde que figurem na escritura como adquirentes do imóvel;
- No caso de União Estável: é permitida desde que possa ser comprovada e que ambos figurem na escritura como adquirentes do imóvel;
- O proprietário (ou cônjuge) não pode possuir fração igual ou superior a 40% de imóvel residencial, concluído ou em construção.


O FGTS também poderá ser utilizado para abatimento dos valores das prestações e para redução ou quitação do saldo devedor de financiamentos na modalidade do SFH.


Sucesso a todos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como ficará o preço dos imóveis em 2012


Especialista diz que o grande aumento de preços já aconteceu e aposta em um ritmo menor de valorização

São Paulo - Após alcançar valorização de até 100% em alguns bairros, os preços do mercado imobiliário começam a apresentar um ritmo de evolução menor. Em dezembro, os imóveis na capital paulista tiveram alta de 1,4%, o menor valor registrado desde maio de 2011, dando indícios de que o mercado se prepara para alcançar um equilíbrio.

A estabilização, no entanto, não significa que os preços vão começar a cair, pelo menos não na opinião de Marcos França, diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário. “Acredito que o valor dos imóveis subirá num ritmo menor do que o que aconteceu nos últimos anos, por exemplo, quando a procura por residências foi muito alta e os produtos se esgotavam rapidamente”, diz.

Segundo França, a tendência é que os preços dos imóveis acompanhem, no mínimo, a inflação. “Nunca vi o preço de um imóvel desvalorizar. Os valores dos imóveis acompanham, pelo menos, a inflação do período”.

De acordo com o executivo, o grande aumento dos preços já aconteceu e a influência desta valorização nas vendas é nítida, mas prevista. “Por conta do novo momento que estamos passando neste mercado, notamos uma enorme diminuição dos compradores especulativos que participavam da compra e venda das unidades esperando a rápida valorização. Agora estamos tratando de fato com os futuros moradores”, explica.

Para o diretor, o comprador pode até encontrar imóveis que tenham sofrido queda nos preços, mas apenas em casos pontuais. “Não podemos falar em desvalorização, o que pode acontecer é do cliente achar um imóvel que tenha sofrido queda do preço por algum motivo em especial, mas isoladamente. Os valores já estão em um novo patamar e a oferta de crédito já está mais seletiva, o que é saudável para evitarmos as famosas bolhas imobiliárias”, explica.

Fonte: Exame

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Brasil do presente e do futuro: a sexta maior economia do mundo


O ano de 2011 se encerrou com a notícia de que o Brasil alcançou o posto de sexta maior economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido, conforme matéria publicada pelo jornal “The Guardian”. Como não poderia ser diferente, a notícia foi recebida com entusiasmo por parte do governo e com algumas críticas por boa parte da sociedade – que nos fez lembrar que ainda possuímos graves problemas em diversas áreas como educação, saúde, infraestrutura, saneamento básico, entre outras.
O Brasil mudou e mudará ainda mais em 20 anos
O ministro Guido Mantega foi rapidamente a público afirmar que o Brasil levará pelo menos 20 anos para alcançar o mesmo padrão de vida europeu. Isso, é claro, se mantivermos o mesmo nível de crescimento atual.
Confesso que tenho uma opinião extremamente prática sobre o assunto: os números de crescimento da economia brasileira nos últimos 20 anos são suficientes para acreditar que, sim, avançamos consideravelmente nas questões econômicas. Mas, sim, poderíamos estar em patamares melhores. Ok, dentro de um contexto de crise que se arrasta por boa parte do mundo, conseguimos evoluir e apresentar a boa parte da população condições necessárias para acreditar no país.
A verdade é que concordo com aqueles que mostram o noticiário recheado de milhares de pessoas que são vítimas do mau atendimento público e se desesperam esperando atendimento no SUS; notícias de muitos brasileiros ainda desamparados pelo Estado, muitas vezes passando fome, também chamam minha atenção. Mas, se olharmos o Brasil de vinte anos atrás, é nítida a diferença: o desenvolvimento de nosso país tornou muita coisa possível.
E não é difícil descobrir qual é o grande e grave problema do Brasil: a corrupção. Dados preliminares apontam que, só em 2011, houve indícios de desvios que somam R$ 1,1 bilhão, em cinco ministérios investigados pela CGU (Controladoria Geral da União).
Para manter o exercício do tempo, imagine o transcorrer dos últimos 20 anos. Quanto de dinheiro público seguiu o caminho da corrupção em detrimento das reais necessidades do país? Pense adiante: mantendo o mesmo padrão nos próximos 20 anos, quanto ainda será desviado se continuarmos tolerando essas práticas?
O desenvolvimento da sociedade
Está mais do que claro que para chegarmos a níveis europeus de crescimento, a população brasileira precisa também crescer como sociedade organizada – isso para que tenhamos atitudes que nos dêem o direito de cobrar os governantes. Chega de ser o “país do jeitinho” ou da imagem malandra, de querer levar vantagem em tudo. Precisamos avançar.
Cabe lembrar que apesar do tamanho da economia – e da notícia de que ultrapassamos o Reino Unido –, a comparação do PIB per capita de nosso país e dos países europeus dá a dimensão do desafio que temos pela frente. O Reino Unido ocupa a 20ª posição, com US$ 32 mil de renda per capita, enquanto o Brasil está em 70º lugar, com renda anual de US$ 13 mil.
Se já crescemos, agora precisamos nos desenvolver, melhorar a renda da população e avançar com projetos sociais que garantam mais do que uma simples bolsa no final do mês. É preciso garantir que tenhamos uma nação composta por verdadeiros cidadãos, com direitos e deveres claros e amparados pelo Estado de uma forma inteligente e sustentável.
O Brasil avançou muito e encarou a crise de forma inteligente. Somos a sexta economia do mundo. O ano de 2011 terminou com excelentes notícias, mas também com desafios ainda maiores se considerarmos o potencial e a oportunidade que temos nas mãos. Torço para que 2012 seja um ano convincente no sentido de colocar o Brasil como uma realidade, não como uma aposta.

Proposta obriga cartórios a avisar sobre descontos para registro de imóveis


A Câmara analisa o Projeto de Lei 2591/11, do deputado Edmar Arruda (PSC-PR), que obriga os cartórios a informarem aos beneficiários sobre os descontos em todos os atos realizados para a aquisição do primeiro imóvel residencial financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação.

As taxas para registro e escritura são reduzidas em 50%, além de outros benefícios para programas de baixa renda e imóveis de interesse social, como os do programa Minha Casa, Minha Vida. A proposta altera a Lei 6.015/73, que regulamenta os registros públicos.

Pela proposta, uma placa indicativa sobre a redução do valor, afixada em local visível, cumpre a obrigação.
Segundo o autor da proposta, poucas pessoas sabem da existência de tal benefício, e mesmo pessoas de baixa renda têm de arcar com custos cartoriais altos para a formalização e registro do bem adquirido. “De acordo com a associação dos cartórios, é o comprador que precisa avisar que se encaixa nos requisitos na hora de fazer o financiamento do imóvel e pedir o desconto. Isso não é admissível”, disse.

Tramitação

A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

 Fonte: 'Agência Câmara de Notícias'

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Especulação imobiliária pega carona neste período


Especulação imobiliária pega carona neste período

O Povo -


Com a valorização avaliada como natural da lei da oferta e da procura, a especulação imobiliária também eleva os preços de imóveis e terrenos. São ações individuais ou coletivas que seguram as vendas até atingir os preços desejados, sempre, mais altos.

O presidente Conselho do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícia de Engenharia do Ceará (Ibape-CE), Marcelo Cavalcante, ratifica a tendência de valorização de novas áreas e explica que as especulações ocorrem por conta da liberdade de mercado proporcionado pelo sistema capitalista.

“Solo urbano não se multiplica, por isso encarece. O setor imobiliário é um mercado, assim como existe o mercado financeiro. Ele é livre, como prevê um dos pilares principais do capitalismo. O Estatuto das Cidades tenta regular o preço com alguns instrumentos, como o IPTU progressivo. É uma ferramenta para que alguns administradores municipais tentem inibir a especulação, para que não fiquem vazios urbanos nas cidades. Não condeno a especulação porque faz parte da liberdade de mercado”.

Para o empresário Armando Cavalcante, a especulação imobiliária não segue o bom senso. São oportunistas que tentam ganhar dinheiro mais do que os outros. “A lei da oferta e da procura é muito rígida. O próprio mercado regula. Não adiante querer extrapolar, porque o mercado não deixa. Não vai conseguir atingir aquilo que você quer. Tem quem compre de qualquer forma, mas, normalmente, o mercado não entra nessa. Aceita a valorização, mas não aceita a especulação”, analisa Armando.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Novo estímulo à habitação


Novo estímulo à habitação

O Estado de S.Paulo -



A linha de empréstimos de até R$ 20 mil para a compra de materiais de construção, criada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, permite que os titulares de contas no FGTS possam reformar suas casas, pagando os créditos com juros inferiores à média de mercado. A iniciativa visa a estimular a atividade econômica e o setor de habitação e já foi testada pela Caixa Econômica Federal (CEF), gestora do FGTS, com a população de baixa renda.

Toda a indústria de materiais de construção - cimento, tijolos, telhas, azulejos, pisos, louças, tintas, tubulações, esquadrias e janelas, peças de madeira e alumínio - poderá ser beneficiada. E o efeito multiplicador da construção civil fará com que mais empregos sejam gerados numa atividade que ocupa grandes contingentes de mão de obra.

Com a elevação dos preços dos imóveis, é cada vez menor o número de proprietários nas grandes cidades com condições financeiras para trocar o imóvel antigo por um imóvel novo, mesmo havendo crédito farto. A reforma é a solução para o aumento da área construída, quando as posturas municipais permitem, ou para a melhoria dos equipamentos ou da funcionalidade das casas. Reparos em forros, pisos, instalações hidráulicas ou elétricas são comuns em imóveis mais antigos, exigindo o desembolso de quantias elevadas.

Para as famílias com renda de até R$ 5,4 mil mensais que residem em imóveis com valor máximo de R$ 80 mil, a CEF já concede financiamentos de até 120 meses com juros entre 5% e 8,16% ao ano, tanto mais baixos quanto menor for a renda do mutuário.

A nova linha terá um custo mais elevado, de 12% ao ano, também com prazo de até 120 meses. Dos juros, 8,5% ao ano serão destinados a remunerar o FGTS e a diferença (3,5% ao ano) ficará com o agente financeiro. Além da CEF, o Banco do Brasil já manifestou interesse no negócio, do qual poderão participar os bancos privados.

Os juros anunciados para as novas operações receberam críticas dos que os consideraram elevados em relação às taxas que remuneram as contas do FGTS (3% ao ano mais TR). Não cabe comparar as duas taxas, pois as regras de saque do Fundo não mudaram e os trabalhadores não podem usar esses recursos.

O professor de Finanças do Ibmec e da FGV, Marcos Heringer, considera baixa a taxa oferecida, mas admite que ela poderia ser ainda menor. O vice-presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, observa que os juros oferecidos correspondem a menos da metade dos cobrados no mercado em operações de mesmo tipo. A própria CEF chega a cobrar 26% ao ano em operações pela linha Construcard e o Itaú Unibanco, 27% ao ano, na linha Construshop.

Em outros bancos, o custo pode atingir mais de 50% ao ano, notou o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e membro do Conselho Curador do FGTS, Claudio Conz. Ele espera que a nova linha seja desburocratizada - "um crédito de balcão" - e que o FGTS não complique o empréstimo ao regulá-lo.

Os estudos apresentados pelo FGTS para criar a nova modalidade mostram que, hoje, o mercado de materiais de construção depende quase exclusivamente do crédito direto ao consumidor. "Há, portanto, um segmento não explorado pelo FGTS que pode atender essa população com taxas menores que as do mercado, mas maiores do que as praticadas na área de habitação popular."

As novas operações serão regulamentadas em 30 dias, promete a CEF. O Fundo de Garantia proverá inicialmente R$ 300 milhões para os empréstimos, valor muito pequeno que só não será utilizado se de fato as regras forem muito rígidas. O próprio governo informou que o total da linha de crédito poderá chegar a R$ 1 bilhão - inferior, portanto, aos empréstimos já oferecidos para a compra de materiais de construção para a população de baixa renda, cujos saldos são de R$ 3,5 bilhões.

Seja como for, as famílias terão maior disponibilidade de crédito a custo módico.

Brasil vira o 2° melhor mercado imobiliário no mundo


Brasil vira o 2° melhor mercado imobiliário no mundo


Este ano, o Brasil será o segundo melhor mercado imobiliário do mundo na atração de investidores estrangeiros, superando a China na lista de preferências. É o que aponta a pesquisa publicada este mês pela Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire, sigla em inglês). São Paulo é a cidade brasileira que mais se destaca, passando de 26º lugar no ranking para a 4ª colocação entre as grandes metrópoles, superando a cidade de Frankfurt e todas as capitais dos países da zona do Euro e das economias dos Brics.
Fatores como o crescimento da economia, os eventos esportivos mundiais e as garantias legais estão entre os principais a destacar o País. “O Brasil passou a ser considerado como um lugar muito mais seguro para investir e um local onde se consegue uma boa apreciação de capital”, afirma o CEO da entidade, James Fetgatter. “O ponto baixo é que o País não promete muita valorização de capital, pois os maiores mercados já estão com preços altos.”
A pesquisa mostra que, mesmo com a crise, o mercado imobiliário nos Estados Unidos continua o melhor do mundo, com as opções de investimento em imóveis comerciais mais estáveis e seguras do mercado. Mas o Brasil conseguiu atrair alguns dos investimentos que seriam feitos no país da América do Norte. Segundo o levantamento, 18,6% dos entrevistados indicam que o Brasil oferece melhores oportunidades de retorno de investimento no setor. Em 2011, o número de entrevistados que tinham escolhido o País para investir era de 4,4%. (Blog UOL)

Ano novo, imóvel novo: veja dicas para alugar um imóvel sem surpresas


Ano novo, imóvel novo: veja dicas para alugar um imóvel sem surpresas

Infomoney -


SÃO PAULO – Para evitar surpresas e despesas extras momentos antes de fechar o contrato de locação de um imóvel, a dica é ter planejamento. Para quem pretende alugar uma casa em 2012, vale a pena também observar algumas recomendações.

Na hora de planejar, o interessado deve levantar informações sobre localização, acessibilidade e despesas mensais. A primeira orientação, da Lello Imóveis, é definir as regiões onde gostaria de morar. Selecione de dois a três bairros, para facilitar a busca, e verifique as opções de acesso, transporte e serviços essenciais, como supermercados, padarias, farmácias, academias e escolas próximas ao local.

Gastos mensais

Deve-se definir também a faixa de preço de aluguel que conseguirá pagar, levando em conta as parcelas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o valor mensal do condomínio. A despesa mensal para morar no imóvel é composta por todos esses valores e não apenas pelo aluguel cobrado pelo proprietário.

Portanto, na hora do planejamento, é preciso considerar todos esses elementos e escolher as opções que não comprometam mais de 30% da renda líquida mensal do interessado. “Esse é o limite ideal para que o inquilino possa arcar tranquilamente com as despesas da locação durante os 30 meses de vigência do contrato”, explica Roseli Hernandes, diretora da Lello.

Roseli diz que os que querem alugar um imóvel devem fazer pesquisas prévias, pois o preço do aluguel varia bastante, mesmo entre unidades de padrões similares e localizadas em uma mesma rua. O estado de conservação do imóvel e se está próximo ou não de metrô ou pontos de ônibus são elementos que vão influenciar no valor.

Antes de fechar o contrato de locação, recomenda-se que o locatário visite calmamente o imóvel onde irá morar, observando se há necessidade de reparos e, em caso afirmativo, que negocie com o proprietário eventuais reparos.

A Lello recomenda atenção nesse ponto. Antes de assinar o contrato, deve-se providenciar uma vistoria no local, descrevendo as condições do imóvel antes da locação. Caso o negócio seja intermediado por uma imobiliária, essa tarefa será de responsabilidade dela, acompanhada do locatário.

Garantias

Por fim, o inquilino deve definir com a imobiliária ou com o proprietário qual garantia se enquadra ao seu perfil. Atualmente as garantias mais utilizadas são fiador e seguro-fiança.

O candidato a inquilino deve estar atento à documentação que precisará reunir para efetivar o contrato de locação. Caso seja trabalhador assalariado, serão necessários os três últimos holerites, carteira profissional com registro salarial e atualizações, RG, CPF e cópia do vínculo empregatício anterior. No caso de profissionais liberais, é preciso apresentar comprovação de rendimentos compatível à locação.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Caixa atingiu R$ 80 bi em crédito imobiliário em 2011


Caixa atingiu R$ 80 bi em crédito imobiliário em 2011


O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, anunciou nesta quinta-feira (12) que em 2011 o banco atingiu R$ 80 bilhões em crédito imobiliário. O anúncio foi feito durante discurso aos empregados da CAIXA, em Brasília, no evento que comemorou 151 anos de sua criação. Segundo o presidente Hereda, o grande responsável por esse resultado foi o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV).
"Em 2003, a CAIXA realizou em torno de R$ 5 bi em crédito habitacional. No ano passado esse resultado ultrapassou os R$ 80 bilhões, a maior contratação da CAIXA nos seus 151 anos", afirmou Hereda. O PMCMV contratou, desde o seu lançamento até o final do ano passado, 1.462.133 unidades habitacionais, com investimento total de R$ 87 bi.
No evento, o presidente Jorge Hereda citou outros grandes números alcançados pela CAIXA em 2011. Entre eles, o recorde na concessão de crédito total que alcançou R$ 230 bilhões e o também recorde na captação de poupança, que chegou a R$ 150 bilhões em depósitos. O pagamento do Bolsa Família também atingiu um patamar histórico com 13,3 mihões de famílias atendidas. Só para micro, medias e grandes empresas os créditos chegaram a R$ 65, bilhões.
"A CAIXA completa hoje 151 anos, um marco que seria razão de orgulho para qualquer empresa no mundo. Mas no caso da CAIXA existem muito mais motivos para que comemoremos essa data. Ao longo do último ano, nossa empresa bateu recordes na concessão de crédito, no saldo de poupança, fortaleceu sua participação no mercado, atuou no desenvolvimento dos programas Minha Casa Minha Vida e PAC2, e contribuiu com a meta do Governo Federal de vivermos em um país sem pobreza. E coroando esse ano histórico, agora em janeiro a CAIXA foi apontada pela imprensa especializada internacional como o Maior Banco Público da América Latina", comemorou Hereda.

BNDES dará R$ 23 bi à infraestrutura

BNDES dará R$ 23 bi à infraestrutura


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social( BNDES) vai aumentar este ano o financiamento de grandes obras de infraestrutura, que o governo quer acelerar como forma de sustentar a taxa de investimentos na economia em meio à instabilidade internacional.
Em entrevista ao Estado, o diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos do BNDES, Roberto Zurli, disse que o banco se prepara para despejar R$ 23 bilhões em projetos de energia, logística e transportes em 2012, quase 28% a mais do que o emprestado em 2011.
No ano passado, os projetos de infraestrutura consumiram pouco mais de R$ 18 bilhões, o que já representou uma alta de 15% em relação a 2010.
O desempenho fez o setor tomar a liderança da indústria no desembolso total do banco em 2011, ainda não divulgado, de cerca de R$ 140 bilhões. Apesar da retração de 17% do crédito total do BNDES em relação aos R8 bilhões de 2010, a atuação do banco na infraestrutura continua em crescimento.
"A infraestrutura tem uma demanda crescente e é um motor importante no crescimento do País. Há uma demanda firme de longo prazo", afirmou o diretor. Além de contar com o caixa do BNDES, o governo tem como estimular os investimentos com o calendário de leilões de concessão e a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem no banco de fomento o principal financiador por meio de um programa com vigência até 2014.
Segundo Zurli, o setor de energia elétrica seguirá liderando os desembolsos. Em 2011, o setor ficou com 76% das liberações para infraestrutura com o início das liberações de créditos, como os das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e o da planta nuclear de Angra 3, no Rio. O banco também concedeu um empréstimo-ponte de R$ 1 bilhão para a construção da Usina de Belo Monte, no Pará, cujo financiamento o diretor espera ter aprovado até março. Até lá, o BNDES pode aprovar uma nova operação intermediária, diz o executivo.
"Há essa possibilidade de um ponte adicional para não prejudicar o ritmo das obras, que estão em ritmo acelerado. Tempo é dinheiro para esses projetos", justificou. Segundo Zurli, a solução do licenciamento ambiental e a reestruturação acionária do consórcio deixaram apenas detalhes burocráticos para a aprovação do crédito. "Não há dúvidas quanto ao projeto em si."
A operação será a maior já aprovada pelo BNDES, que poderá financiar até 80% da obra orçada em mais de R$ 20 bilhões. O último recorde foi o crédito de Jirau, de R$ 7,2 bilhões. Outras áreas. Apesar do foco em energia, o BNDES espera aumentar este ano o crédito em outras áreas, como as deportos, ferrovias e rodovias. O BNDES já conversa com os grupos que se articulam para disputar Guarulhos, Brasília e Viracopos no leilãode fevereiro para financiar os investimentos nos aeroportos.
No radar do banco também está a nova tentativa de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio este ano.
Mesmo com a gradativa redução do reforço do caixa do BNDES com empréstimos do Tesouro, Zurli diz que o banco está confortável para seguir como principal financiador de grandes projetos de longo prazo em infraestrutura, cuja superação de gargalos pode estimular investimentos em outros setores.
Somando o crédito para grandes projetos às operações indiretas de menor porte para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos, a infraestrutura respondeu por 41% de todas as liberações do BNDES até outubro, R$ 42,6 bilhões, enquanto a indústria ficou com 31%, R$ 32,07 bilhões. Em 2010, sob impacto do aporte do BNDES na capitalização da Petrobrás, a indústria liderou com 47% dos recursos do banco.
O BNDES ainda financia investimentos em infraestrutura urbana, como saneamento e mobilidade, mas essas operações são agrupadas na diretoria de Inclusão Social. Também ficam nessa área os financiamentos para estádios e hotéis para a Copa do Mundo de 2014, que já têm mais de R$ 3 bilhões contratados. (O Estado de São Paulo)

Procura por apartamentos de luxo estão se espalhando pelo Brasil

Procura por apartamentos de luxo estão se espalhando pelo Brasil


vnews - 

Até novembro de 2011, foram lançados só em São Paulo seis grandes empreendimentos com unidades que custam acima de R$ 3 milhões.


Um fenômeno vem se espalhando Brasil afora: é a multiplicação dos quartos, varandas e churrasqueiras em apartamentos de sonho para clientes endinheirados, que podem pagar mais de R$ 1 milhão por um imóvel. Mas parece que muitos brasileiros estão chegando a essa faixa de renda. Uma pesquisa mostra que até novembro do ano passado foram lançados só em São Paulo seis grandes empreendimentos com unidades que custam acima de R$ 3 milhões. Trata-se de uma tendência que alcança até o Nordeste do país.

Apartamentos são vendidos na planta por R$ 7 milhões. Apesar do valor alto, eles são procurados com frequência na cidade de São Paulo. "Nós vimos isso acontecer com os imóveis de mais baixo valor com essa imensa nova classe média. Mas isso também aconteceu na classe média alta e também na classe de renda mais afluente", aponta João Crestana, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

"Normalmente um apartamento de alto padrão tem uma metragem acima de 250 metros quadrados. É bem localizado, em um bairro com uma boa infraestrutura. A gente está falando de padaria e de comércio no entorno", explica o gerente de negócios Octávio Flores.

A cobertura de um prédio que ainda vai ser entregue custa R$ 2,5 milhões. Ela terá 438 metros quadrados. O projeto tem salas amplas, varanda com churrasqueira e forno de pizza e elevador com entrada privativa.

Um apartamento tem quatro suítes. De um lado, ficam os quartos das crianças. Mas um detalhe diferencia a suíte do casal: ela tem dois banheiros. Um é o do homem. O da mulher fica ao lado. É maior e ainda possui uma banheira de hidromassagem.

"Quando você está tomando banho, não fica um 'Vai logo, libera o banheiro'. A gente tem uma praticidade maior", comenta a fisioterapeuta Maisa Barreto. Ela e o engenheiro civil Fabrício Jorge Barreto ficaram encantados com o imóvel. "Praticidade e conforto para a família que deseja espaço e lazer. É amplo, com bastante lugar para guardar as coisas", diz o engenheiro civil Fabrício Jorge Barreto.

São Luís, que tem o metro quadrado mais caro do Nordeste, importa material de construção do Sul e do Sudeste. Ainda assim, a procura é alta. Próximo à praia, é possível encontrar imóveis que custam acima de R$ 1 milhão.

"O que ocasionou isso? A supervalorização dos terrenos e das áreas. Os insumos no nosso estado são bem mais caros do que no restante do país, porque nós não temos frete de retorno", afirma João Mota, presidente do Sindicato de Construção Civil.

Em São Paulo, os lançamento de imóveis de alto padrão se concentram nos bairros do Itaim Bibi, Vila Nova Conceição, Moema, Vila Madalena e Alto da Boa Vista. São regiões que têm poucos terrenos disponíveis, o que encarece ainda mais o preço.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Organize as contas e realize o sonho da casa própria


Imóvel é o bem mais caro que a maioria das pessoas adquire em toda vida. Não é pra menos que o sonho da casa própria de muita gente acaba esbarrando justamente na questão financeira. Se você é um dos brasileiros que não vê a hora de ter um imóvel pra chamar de seu, mas não consegue fazer a conta fechar com essa dívida, há boas notícias: talvez o que falte para você seja, simplesmente, educação financeira.

“É muito comum clientes que nunca conseguiram realizar uma poupança alcançarem o sonho de adquirir o primeiro imóvel, por meio da educação financeira. Esse sistema possibilita que a pessoa conheça o potencial do salário ou renda”, diz Leandro Palmeira, diretor da Give Imóveis.

O primeiro passo para organizar as contas é saber exatamente quanto entra e quanto sai todo mês, em outras palavras: controlar gastos e rendimentos, inclusive aqueles informais. “Muitos clientes não regularizam pequenas dívidas ou restrições por falta de informação. Além disso, é muito comum deixarem de pagar em dia suas contas por falta de controle e não por falta de recursos. Estes pequenos atrasos prejudicam o cliente em uma análise de crédito”, explica Leandro.

Depois desse levantamento, é possível analisar o potencial de compra e limite de crédito: descontando todos os gastos fixos e reservas para despesas emergenciais, quanto sobra no final do mês? Há dívidas que podem ser quitadas em curto prazo para dar mais folga no orçamento?

Chega a hora, então, de analisar as possibilidades, dentro do seu limite de crédito, e planejar os passos rumo à casa própria. Se você paga aluguel e a folga financeira ao final do mês é pequena, por exemplo, talvez a melhor opção para você seja financiar um imóvel usado ou pronto para morar, pagando o maior valor de entrada possível. Nesse caso, avalie a possibilidade de utilizar o FGTS, ou então proteje quanto tempo você levará para poupar o valor que precisa para dar como entrada, considerando que não se deve comprometer mais do que 30% da renda com as prestações do imóvel.

Planejamento feito, é preciso ter disciplina para manter os gastos sob controle e poupar o que for necessário.

Fonte: R7