segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dá para reduzir taxas com imóvel

Os custos para comprar um imóvel são apenas os primeiros de muitos que virão ao longo da vida de um proprietário. Mas quem tiver antenado certamente vai conseguir economizar um bom dinheiro.

Ainda durante a compra é preciso prestar atenção nos valores descritos no contrato. De acordo com o Procon de São Paulo, dúvidas sobre a cobrança de taxas envolvendo a compra de imóveis representam 23% das queixas. Segundo a supervisora institucional da Proteste (Associação dos Consumidores), Sônia Amaro, há construtoras que repassam, por exemplo, o gasto que tiveram para pesquisar o histórico de pagamento de seu cliente, junto aos órgãos de defesa do consumidor, além de advogado para a elaboração de contrato de venda. "São custos que decorrem da atividade da empresa e não podem ser cobrados do consumidor", explica a supervisora da entidade.

TAXAS CARTORIAIS - Na hora de negociar o bem, é necessário arcar com taxas cartoriais, como o registro de compra e venda, e pagar o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) à prefeitura. Os custos representam, em média, 3% do valor da unidade habitacional. Para a compra de imóvel avaliado em R$ 250 mil, o montante desembolsado com emolumentos pode chegar a R$ 7.500. Entretanto, quem está comprando a casa própria pela primeira vez, por meio do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), tem 50% de desconto na hora de registrá-lo. De acordo com a Lei 6.015 de 1973, os cartórios são obrigados a reduzir o custo. "Para isso, é necessário assinar um termo alegando que é o primeiro imóvel", explica o sócio do escritório Salusse e Marangoni Advogados, Carlos Artur Leite.

O ITBI também pode ser menor caso seja a primeira aquisição financiada pelo SFH . Em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, por exemplo, o custo do tributo sobre o montante financiado é menor - a alíquota é de 0,5%. Em relação ao montante pago à vista, o imposto sobe para 2%. Isso significa que quanto maior o valor financiado, menor o tributo.

APÓS A COMPRA - Após a compra da casa própria, é hora de arcar com os custos que serão sazonais porém vitalícios ao consumidor, enquanto proprietário do imóvel. Todo início de ano é preciso arcar com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que varia de acordo com a administração municipal. O advogado Leite esclarece que é possível reduzir o peso do imposto, por exemplo, ao pedir a revisão do valor venal do imóvel. (veja arte ao lado).

LEÃO - Também dá para desembolsar montante menor de Imposto de Renda. Quem vende um imóvel por um preço maior do que o desembolsado (e negociou outros nos últimos cinco anos) precisa pagar 15% de alíquota sobre o valor lucrado. O especialista aconselha, por exemplo, guardar todos os comprovantes de reforma e ampliações feitas na casa, assim poderá abater os gastos com os materiais e mão de obra e deixar a mordida do Leão menor, já que o ganho entre uma negociação e outra será reduzido. Porém, se o proprietário comprar outro bem em até seis meses estará isento do IR.

Erica Martin

Fonte:Diário do Grande ABC 

O que é INCC? Saiba o significado deste termo tão comum na construção civil


O que é INCC? Saiba o significado deste termo tão comum na construção civil


INCC significa Índice Nacional de Custo da Construção, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas. Tem a finalidade de apurar a evolução dos custos das construções habitacionais.  Usualmente é utilizado para correção dos contratos de compra de imóveis, enquanto a obra está em execução.

A apuração abrange materiais e equipamentos, serviços e mão-de-obra da construção. Atualmente a coleta de dados é feita em 7 capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília).

Histórico – O INCC foi divulgado pela primeira vez em 1950. De inicio, o índice cobria apenas a cidade do Rio de Janeiro e sua sigla era ICC (Índice de Custo da Construção). Nas décadas seguintes, a atividade econômica descentralizou-se e o IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) passou a acompanhar os custos da construção em outras localidades. Além disso, em vista das inovações introduzidas nas técnicas de construção, o ICC teve que incorporar novos produtos e especialidades de mão de obra.Em fevereiro de 1985, para efeito de cálculo do IGP (Índices Gerais de Preços), o ICC deu lugar ao INCC.

Fonte: Blog da Construtora MBigucci. 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O que é VGV? Saiba o significado deste termo tão comum no mercado imobiliário


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Um dos termos mais comuns do mercado imobiliário, o VGV, é também um dos que mais despertam a curiosidade dos que estão entrando neste mercado. Afinal, qual o significado do termo VGV e qual sua importância para o mercado imobiliário?

VGV significa Valor Geral de Vendas. É um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado.

Por exemplo: a construtora A pretende lançar um empreendimento com 70 apartamentos a R$ 350.000,00 cada. O VGV deste empreendimento é de R$ 24.500.000,00, ou seja, ele tem o potencial de gerar R$ 24.500.000,00 em receitas. Isto não significa que ele irá necessariamente gerar este valor, pois uma série de fatos podem fazer com que a receita total varie, como alteração no preço dos imóveis, margem de negociação e uma série de outros motivos, mas o indicador ajuda a identificar o potencial comercial do empreendimento.

Qual a importância do VGV?


Além ajudar a indicar se o empreendimento é ou não viável do ponto de vista comercial, o VGV auxilia na definição do orçamento da obra, das verbas administrativas da incorporadora, no desempenho da empresa no mercado, dentre outros.

De acordo com levantamento feito pela Folha Online em 2006, as incorporadoras de São Paulo gastam de 3% a 6% do VGV de um empreendimento imobiliário em marketing. Já a forma como este percentual é distribuído nas ações de marketing depende do perfil de cada empreendimento, do público-alvo e das características do produto. Geralmente a maior parte é investida nos pontos de venda, onde o negócio é fechado.

Fonte: Portal VGV 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Imóveis o negócio mais seguro para investir



investimento em imóveis era forma mais escolhida pelas pessoas na hora de guardar dinheiro para o futuro, pois é o único investimento que sempre esta disponível e é um investimento que pode gerar renda sem que o investidor precise ter grandes conhecimentos do mercado imobiliário.

Investir em imóveis na planta é um investimento á médio e longo prazo, onde o investidor pode recuperar o investimento com a venda do imóvel após a entrega do imóvel e gerar um bom lucro, pois esse tipo de imóvel tem uma rápida valorização e o grande investimento em infraestrutura que acompanha novos empreendimentos costuma aumentar muito essa valorização.

Investir em imóveis prontos é um investimento á curto prazo, onde o investidor pode começar a recuperar os investimentos em um prazo menor, com o aluguel do imóvel ou mesmo com a venda. Porem muitas vezes é preciso investir em reformas e adaptações do imóvel antes de aluga-lo. Essas reformas podem encarecer o imóvel, mas geralmente ajudam a valoriza-lo.

Investir em terrenos é um investimento que dependendo do local onde o imóvel se encontra pode gerar um excelente lucro, porem se não for bem estudado o comprador pode ficar com o imóvel encalhado, mas se não for precisar do dinheiro da venda do imóvel a longo prazo pode ser um excelente investimento.

Antes de investir em imóveis procure saber mais sobre a região principalmente sobre projetos de infraestrutura que podem valoriza-lo ou desvaloriza-lo.

O se você não conhece o mercado imobiliário na região onde pretende investir procure consultar um profissional para ajuda-lo a ter uma ideia sobre o investimento em imóveis na região antes de começar a definir como investir. 

Mas lembre-se investir em imóveis sempre será um investimento seguro e existem varias formas de investir em imóveis e dependendo do perfil do investidor o imóvel pode gerar uma renda mensal ou apenas um lucro na hora da venda.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Caixa reduz juros para imóveis acima de R$500 mil

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira que reduziu suas taxas de juros para compra de imóveis acima de 500 mil reais. A medida entra em vigor imediatamente.

Para clientes com relacionamento e conta salário na Caixa, as taxas caíram de 8,9 para 8,4 por cento ao ano, podendo chegar a 8,3 por cento no caso de servidores públicos. Para os demais, o custo efetivo diminui de 9,9 para 9,4 por cento ao ano. Em todos os casos, o preço já inclui a TR (Taxa Referencial).

A maior fornecedora de financiamento imobiliário do país, com cerca de dois terços desse mercado, atribuiu a decisão à crescente demanda do público de média e alta renda.

Com a medida, a Caixa aproxima as taxas para financiamento de imóveis mais caros daquelas oferecidas para compra de casas de valor até 500 mil reais, teto para uso dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mais baratos.

O banco estatal, no entanto, manteve as operações acima desse faixa fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que permite ao tomador usar o FGTS para a compra do imóvel.

Segmentos da indústria imobiliária, como bancos e construtoras, vinham pedindo que o governo elevasse o valor máximo dos imóveis que pudessem ser comprados com uso do FGTS.

Em dezembro, uma pesquisa da Reuters apontou que 7 de 10 analistas previam aumento do teto. Isso ajudaria a sustentar em 2013 uma alta de 5 a 15 por cento dos preços dos imóveis residenciais, que praticamente já dobraram de valor nos últimos três anos.

O aumento dos preços diminuiu a quantidade de imóveis à disposição para compra utilizando saldo do FGTS, especialmente em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Por Aluisio Alves

(Reuters) 

10 dicas para comprar e investir em imóveis

 
Seja para morar ou investir, os imóveis são as opções mais seguras e procuradas pelos brasileiros. “É uma garantia de que ninguém “roubará” seu dinheiro, sua propriedade”, esclarece Jeane Machado, superintendente de incorporação da ACS. A executiva dá dicas para quem pretende adquirir um imóvel. Confira e fique por dentro de como comprar e investir.

1- Se antecipe: é preciso estar atento e procurar regiões que possam valorizar. “Procure estudar sobre imóveis e acompanhar os dados de mercado. Quem está por dentro do assunto tem mais chances de ver antes as melhores ofertas”, reforça Jeane.

2- Converse: bater papo com os vizinhos, amigos, corretores e quem mais gostar do assunto. Uma boa dica muitas vezes surge em uma conversa informal. O boca a boca é uma ótima forma de se fazer um bom negócio em algumas situações.

3- Conheça a região: a oportunidade apareceu. E agora? Saiba tudo sobre a localização: tem supermercado, teatro, bar, restaurante etc. no entorno? Fica próximo a rodovias? É mais urbano ou tranquilo? Descubra os benefícios e as partes críticas do bairro.

4- Defina o objetivo: é moradia ou investimento? Os critérios para a compra são diferentes dependendo do objetivo do comprador. “Depois de definido que é investimento, é preciso planejar o ganho de capital: vai revender ou alugar? Não pode demorar muito, porque aí corre-se o risco de já ter perdido dinheiro”, destaca a executiva.

5- Seja racional: comprar imóvel não é “conto de fadas”. Embora seja o sonho de toda família, a decisão precisa ser bem pensada e estudada.

6- Dê olho nos jornais: procure ofertas de incorporadoras e construtoras. Normalmente, os imóveis na planta tem maior custo benefício, além das facilidades de pagamento.

7- Documentação: verifique todos os documentos antes de comprar um imóvel. “O processo de documentação às vezes é demorado. O comprador não quer esperar, deixa a euforia falar mais rápido, e pode cair em uma armadilha. É preciso checar item a item os documentos apresentados”, afirma Jeane.

8- Se informe: todos os documentos podem estar ok, mas as empresas envolvidas podem não ter um bom histórico. Por isso, peça referência e busque os melhores profissionais.

9- Outros investimentos: se depois de todos os passos acima, comprar um imóvel ainda não é a melhor opção, busque outras fontes de investimento, mas lembrando sempre que todos precisam ter onde morar.

10- Aproveite: se você pensou e executou as dicas acima, agora é hora de aproveitar: seja na nova moradia da família ou no novo bem adquirido. Sucesso!

A internet é um centro de negócios imobiliários


Agilidade, praticidade e um volume gigante de informações. É assim que a internet tem conquistado consumidores em busca dos mais diversos tipos de produtos e serviços. No setor imobiliário, especialistas comentam que 90% dos negócios têm o universo virtual como ponto de partida para a busca da melhor opção de investimento. Trata-se de um potencial altamente significativo, e que pode ser ainda mais expressivo com os avanços tecnológicos e a popularização de dispositivos como smart phones e tablets.

Qualquer pessoa que tenha um equipamento desses pode consultar as ofertas de imóveis em qualquer lugar onde tenha acesso ao sinal 3G. Em outras palavras, quando se fala em venda e locação de imóveis pela internet, o melhor momento é qualquer momento. Quem não estiver preparado para essa realidade pode perder mais do que excelentes oportunidades. Sobretudo porque as novidades relacionadas à tecnologia surgem em alta velocidade.

O assunto é tão pulsante que virou tema de um evento realizado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), em setembro de 2012. A entidade reuniu mais de 350 pessoas para ouvir e debater com lideranças do setor o presente e o futuro das negociações de imóveis diante da evolução dos meios digitais. Entre os pontos abordados, a qualificação foi destaque, tanto do profissional de vendas do segmento imobiliário, quanto da forma de conduzir as propostas e também das informações disponíveis ao público-alvo. Frente à diversidade de ofertas, o atendimento qualificado pode fazer toda a diferença.

Os portais do setor imobiliário na internet são ferramentas que podem ajudar bastante o dia a dia dos corretores. Além do acesso às informações sobre as principais ofertas, também ficam sintonizados com as notícias mais relevantes do setor nos campos de economia, política, negócios, comportamento, tendências, entre tantos outros. Assim como os clientes fazem uma verdadeira “garimpagem” para encontrar a melhor opção, os corretores também devem se preocupar em conhecer os portais de imóveis e, assim, ganhar tempo e qualidade. 

É importante ficar atento aos comentários dos colegas, dos clientes e do mercado de forma geral. Certamente, os nomes mais citados já dão uma ideia dos sites que estão se destacando. Buscar dados sobre os acessos e o tráfego de informações pelo portal ajuda a identificar sua popularidade. O volume e a qualidade do que há publicado no site é uma mostra clara do quanto a equipe responsável se dedica ao público. Em meio a diversas coletâneas de notícias, há quem se preocupe e se dedique a produzir também o seu próprio conteúdo de acordo com o perfil dos visitantes. E, claro, vale avaliar a facilidade de anunciar um imóvel, o retorno desse anúncio e as ferramentas oferecidas pelo site. Se negócio bom é aquele em que todas as partes ganham, a escolha mais adequada do portal imobiliário pode ser um bom começo, pois favorece não só o corretor como também seus clientes. 

Equipe de redação do portal de imóveis VivaReal 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Invista em imóveis e obtenha lucros


Mais do que nosso “lar, doce lar”, um imóvel pode se tornar uma verdadeira fonte de renda, gerando lucros para seu proprietário. O segredo está em saber como transformar uma simples casa ou apartamento em um dignoinvestimento imobiliário. Confira algumas dicas do Agente Imóvel.

Possibilidades

Quando se trata da busca por rentabilidade, o setor imobiliário oferece três opções de destaque. A saber:

Comprar para alugar: ou seja, buscar por apartamentos e casas para comprar  e depois alugar a terceiros. O aluguel pode ser residencial ou comercial e é uma opção para quem quer ter lucros mensais;

- Comprar para vender: a escolha pode ser feita tanto por um imóvel pronto quanto por um imóvel na planta, visando sua valorização e venda. Uma das formas de alcançar bons lucros é financiar o imóvel por conta própria. Assim, o comprador paga juros ao investidor e não a instituições bancárias;

- Construir para vender ou alugar: exige mais capital e pesquisa, sendo necessário contar com um bom planejamento financeiro e, sobretudo, organização. A alternativa é diversificada, sendo possível ainda comprar terrenos e investir na venda de lotes, construção de galpões industriais ou construção e aluguel de blocos de apartamentos, por exemplo.

Escolha do imóvel

Ciente das possibilidades, é preciso definir em que tipo de imóvel se deseja investir. A escolha deve partir do princípio de que o bem servirá como uma fonte de lucro e não como um lugar para chamarmos de “lar”. Logo, dedique-se na pesquisa e busca por oportunidades, sempre visando o seu retorno financeiro.

A decisão, portanto, deve ter como base alguns fatores responsáveis por interferir na valorização do imóvel. Nesse sentido, é importante observar sua localização, infraestrutura, preço e concorrência. Preste atenção ainda no que dizem os especialistas do setor a respeito da perspectiva de valorização e o valor médio cobrado na venda ou aluguel na região.

Custos

Antes de adquirir um bem como forma de investimento, verifique todas as despesas relacionadas ao imóvel. Os gastos incluem desde o valor do condomínio, IPTU, taxas, mão de obra e possíveis reformas.

Faça seu planejamento considerando os valores caso o imóvel demore a ser vendido ou alugado e reflita se, nessa situação, seu capital será suficiente para cobrir as despesas e não gerar dívidas.

Documentação

Em qualquer negócio, estar atento à sua parte burocrática é fundamental. Tome o cuidado ao reunir os documentos necessários para cada empreendimento trabalhado, como a venda de imóveis, compra de imóveis usados, compra de imóveis comerciais, compra de imóveis na planta, ou até mesmo, realização de contratos de locação.

Caso seja necessário, busque o auxílio de corretores imobiliários  e demais profissionais com experiência na área, capazes de esclarecer dúvidas e atestar a validade de todos os documentos.

Parcerias

Unir forças em negociações imobiliárias pode ser uma opção viável, mas exige cautela e, mais uma vez, muito planejamento.

Quem deseja atuar ao lado de construtoras, imobiliárias e outros parceiros, deve ficar atento ao histórico da empresa, instituição ou empreendimentos individuais. Realizações passadas podem atestar o compromisso e experiência de seus futuros parceiros, sendo uma maneira de garantir a segurança de seu investimento.

Todos os acordos devem ser totalmente esclarecidos para todas as partes envolvidas, com os direitos e deveres firmados não só no popular “boca a boca”, mas também no papel.

Administração de imóveis

Quem pretende investir em imóveis de uma forma mais profissional, pode pensar em montar uma empresa para administrar seus bens. A iniciativa pode contar com parceiros ou ser realizada individualmente, sendo uma chance de buscar por novas oportunidades e eliminar custos com administradoras de terceiros.

A opção abre espaço, até mesmo, para a aquisição de bens diversificados, como condomínios, flats e pavilhões industriais, tornando possível lucrar com o aluguel ou venda de um número muito maior de empreendimentos.

Fonte: Agente Imóvel 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Corretor de imóveis: Por que é importante conhecer o imóvel antes de apresentar ao cliente?

Conhecimento, planejamento, comprometimento e confiança. Estas são as palavras que todo o corretor de imóveis deve possuir em seu dicionário pessoal. Para que estas palavras tornem-se recíprocas verdadeiras, é necessário o empenho do profissional no dia-a-dia de seu trabalho.

Um dos pontos importantes para o corretor de imóveis antes de começar a atender clientes é dominar os produtos que vende, ou seja, os imóveis. Visitar os imóveis que estão em sua carteira com antecedência, é um grande diferencial para os corretores que querem se destacar no mercado. Com a correria do dia a dia, muitas vezes os corretores de imóveis acabam conhecendo o imóvel que está negociando somente por fotos ou no dia da visita com o cliente. Se houver o conhecimento prévio do imóvel o corretor ficará ciente dos pontos positivos e negativos, planejando com antecedência o modo com que a visita do cliente irá se realizar e evitando imprevistos.

O ditado popular já diz: “A primeira impressão é a que fica”. E com os imóveis não é diferente. O cliente deve ser guiado pelo imóvel por quem conhece seu histórico, sabe transmitir confiança e que tenha conhecimento para ressaltar as qualidades e destacar a importância e o valor desse investimento na vida do cliente. O corretor de imóveis é o guia do cliente. Por isso é essencial que tenha o domínio sobre todos os detalhes do que está negociando.

Visitar o imóvel com antecedência, estudar o seu histórico, analisar detalhes sobre sua construção, estrutura, proprietários, etc., além de ser um ponto favorável por transmitir para o futuro comprador a sensação de que o corretor de imóveis realmente sabe do que está falando, também faz com que o corretor seja referência ao cliente na hora de negociar ou ofertar alguma contraproposta. No momento em que o corretor de imóveis demonstra que ninguém entende mais daquele “produto” do que ele, evita também que o cliente fique inseguro na hora da compra. Vale destacar ainda, que o proprietário do imóvel pode vir a tornar-se cliente caso também esteja em busca de outro imóvel. É importante para o proprietário perceber a importância que o corretor dá ao seu imóvel, isso estreita os laços e resulta em confiança.

O corretor é o agente ativo da negociação, cabe a ele encantar o cliente na hora de mostrar o imóvel, munindo-se do máximo de informações possíveis como breve histórico do imóvel, se possui reformas, valores das taxas condominiais e IPTU, posição solar, principais centros de compras no bairro, entre outros. Afinal, manter todas as informações disponíveis ao cliente é o princípio da credibilidade e transparência, características fundamentais para o sucesso nos negócios.

Fonte: Comunidade Imobex 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Imóveis - Especulação prejudica o mercado

Comprar grandes áreas ou muitas unidades de um mesmo empreendimento, a fim de diminuir a oferta e forçar a mudança de preço, é ruim para construtoras, investidores e clientes

O termo “especulação imobiliária” sempre é utilizado com uma carga de conotação negativa. Realmente, ela faz mal a todo o mercado. O conceito de especular imóveis é abstrato, mas se refere a estratégias de compra e venda de unidades ou terrenos a fim de conferir um preço artificial ao bem.

Para entender a especulação, pode-se imaginar uma região, onde todos os terrenos disponíveis são adquiridos pelo mesmo dono. Como ali a oferta de espaços livres vai ficar menor, o proprietário extrapola a lei da oferta e da procura e cria preços acima dos praticados no mercado para obter vantagem.

“As pessoas não gostam desse processo, porque isso pode levar a um aumento artificial dos preços. O comprador adquire, mas não usa. Acaba pressionando a oferta e elevando o valor”, comenta o economista Fábio Tadeu Araújo, da Brain. Para ele, a especulação imobiliária é ruim quando ela se torna significativa em termos de volume. “O problema é dimensionar o tamanho dela. Acredito que ela seria verdadeiramente ruim se atingisse, pelo menos, a partir de 10% a 15% das transações imobiliárias”, aponta.

Araújo considera que a especulação imobiliária, em Curitiba, não chegue a 1% dos casos. “São mais ou menos 5% dos compradores que adquirem para investir. Dentro desse percentual, 80% vão alugar e apenas 20% compram para revenda. Os especuladores poderiam estar aí, mas aí falamos de 1% do total”, calcula. De acordo com ele, é possível avaliar que não há problemas com especuladores em Curitiba. “Em um ou outro empreendimento isso pode ser mais significativo, mas não é algo generalizado”, avalia.

Informação privilegiada

Para o coordenador de treinamento da Rede Imó­­veis, entidade que reúne doze imobiliárias de Curitiba, Milton Ribeiro, a especulação é sempre prejudicial. “A especulação pode acontecer quando alguém tem informações privilegiadas. Por exemplo, se mudar algo na lei de zoneamento, ou se a mudança for à surdina, pode fazer que pessoas que tenham informação com antecedência se dê bem na compra ou revenda de imóveis”, analisa. No entanto, ele considera que hoje em dia é mais difícil que isso aconteça. “A informação está mais globalizada e é mais raro isso acontecer”, considera.

Para Ribeiro, o mercado está muito estável para que aconteçam focos de especulação. “Até 2006 tínhamos defasagem de preço, mas hoje está bem ajustado e não sobra espaço para especulação. “Talvez em novas fronteiras, em cidades que ainda estão sendo desbravadas. Mas em Curitiba temos um mercado consolidado e com legislação bastante específica”, afirma.

Diferenças

Especulador ou investidor?


De acordo com os especialistas, o investidor é aquele que compra para formar carteira de imóveis e que, geralmente, compra para locação e para valorização com o passar do tempo. Já o especulador compra para revenda no curto prazo com maior margem de lucro possível. “Ele espera o imóvel ficar pronto, mas não quer só a alta do período”, explica Fábio Tadeu Araújo, da Brain Consultoria.

Para ele, o investidor, que aposta no aluguel, é quem faz o movimento mais saudável dentro do mercado imobiliário. “O aluguel tem remuneração menor no fluxo, mas com taxas de juros mais baixas e competitivas, você ganha a longo prazo com a valorização do imóvel”, afirma.

Para Milton Ribeiro, coordenador de treinamento da Rede Imóveis, para ganhar dinheiro com imóveis é preciso pesquisar exaustivamente. Ele compara o preço dos imóveis com a inflação e aponta que, para ganhar dinheiro com o mercado imobiliário, é preciso ter paciência. “A inflação média dos últimos 10 anos ficou em 90%. O preço dos imóveis, nesse mesmo período, aumentou 220%. Não se ganha dinheiro com imóveis em pouco tempo”, diz.

Fonte: Gazeta do Povo 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Lei garante desconto de 50% para registro de primeiro imóvel

O sonho do primeiro imóvel pode ficar mais barato. Uma lei de 1973 garante desconto de 50% nos custos do registro para quem financia o bem pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

Segundo a Lei 6.015, de 1973, quem compra o primeiro imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) tem direito a 50% de desconto no registro da escritura do bem. Mas, apesar de a norma ter quase 40 anos, poucos a conhecem, e muita gente paga o valor integral das custas cartoriais, quando, na verdade, poderia economizar dinheiro.

Luiz Carlos Kechichian, conselheiro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 2ª Região (Creci-SP), não hesita em apontar os responsáveis pela falta de conhecimento da lei: os cartórios. "Eles não têm interesse em dar publicidade à norma".

A afirmação de Kechichian, no entanto, é contestada por Francisco Ventura, diretor de registro de imóveis da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP): "A maioria dos imóveis financiados pelo SFH tem esse desconto, e, em São Paulo, os cartórios normalmente já dão esta informação".

Ventura até demonstra surpresa diante da alegação de que a lei é pouco conhecida. "Pode haver algum caso isolado, mas não sei porque disseram que as pessoas não conhecem a norma", afirma ele. O diretor da Anoreg-SP vai além, e diz que os bancos costumam avisar aqueles que buscam financiamento sobre o desconto de 50% nos custos cartoriais.

Kechichian, porém, usa o exemplo dos próprios corretores para garantir que há grande desconhecimento sobre a lei. "Até tentamos informar todos os associados do Creci-SP, mas nem todo mundo recebe a informação; fora do estado de São Paulo, então, o desconhecimento é ainda maior, e até donos de imobiliárias ignoram a lei", afirma o conselheiro do Creci-SP. Segundo ele, só quando o cliente é bem informado e pergunta sobre o desconto é que consegue o benefício nos cartórios.

Declaração

Para garantir o direito ao desconto, o comprador tem de apresentar uma declaração de que está adquirindo, com o financiamento do SFH, seu primeiro imóvel. Ventura afirma que, em São Paulo, basta apresentar a declaração escrita para pagar apenas 50% das custas cartoriais. "Não precisa nem comprovar, pois os cartórios paulistas têm informações centralizadas e conseguem averiguar se é o primeiro imóvel do comprador", diz o diretor da Anoreg-SP.

Nem todos os estados brasileiros, no entanto, têm o nível de informatização de São Paulo. Pode ser necessário apresentar certidão de todos os cartórios da cidade onde o negócio está sendo realizado para comprovar que o comprador não possui nenhum imóvel próprio.

Se a pessoa já foi dona de casa ou apartamento - mesmo que já não possua o bem - ou recebeu alguma propriedade por doação ou herança, não há direito ao desconto. "A lei só se aplica mesmo ao primeiro imóvel, para beneficiar quem está fugindo do aluguel", esclarece Kechichian. Quem é casado com alguém que já tem casa própria continua tendo direito ao abatimento, contanto que compre um imóvel em seu nome.

O desconto é um direito garantido por lei, portanto, se o cartório se recusar a concedê-lo, o comprador pode registrar queixa junto à Corregedoria Geral da Justiça. Para isso, basta entrar em contato com o fórum da cidade na qual se localiza o cartório. 

Fonte: Terra