sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mercado aberto para o corretor

Diario de Pernambuco -

Profissional que comemora seu dia nesta semana é fundamental nos negócios imobiliários

Entre o desejo de adquirir um imóvel e a realização de fechar o negócio, muitas vezes a intermediação de um especialista se torna indispensável. Seja para acompanhar o cliente até o fechamento da compra ou apenas para orientá-lo quanto à melhor opção, os corretores de imóveis ou consultores imobiliários cumprem um papel fundamental, há 50 anos, quando foi regulamentada a profissão. Hoje, o mercado hoje exige profissionais qualificados e com dedicação individualizada a cada novo cliente. 

Novas e velhas gerações de corretores são unânimes em afirmar que conhecer o perfil do cliente é o primeiro passo para efetivar uma venda. O crescimento do setor de imóveis e a diversidade de opções para compra ou aluguel exigem desse profissional conhecimento amplo de mercado, qualificação e atualização permanente. É papel do corretor se inteirar das novas demandas e dos novos perfis de compradores.

Trindade diz que consultor imobiliário se diferencia pelo tratamento dado ao cliente (IMOBILIÁRIA EDUARDO FEITOSA/DIVULGAÇÃO)
Trindade diz que consultor imobiliário se diferencia pelo tratamento dado ao cliente
 


Paulo Trindade, 29 anos, corretor da Imobiliária Eduardo Feitosa, diz que o diferencial do consultor imobiliário está na forma de tratamento com o cliente. “O bom relacionamento é o que gera a venda. O perfil de cada cliente deve ser visto de forma bem específica. Os imóveis voltados para um público de solteiros é diferente do que devo oferecer para casais e aposentados, por exemplo.” Paulo é um dos que investe na carreira. Graduado em turismo e administração, atualmente cursa MBA em gestão de pessoas.


Com uma postura mais tradicional sem, no entanto, deixar de reconhecer que o mais importante para um corretor é o cuidado com o cliente, Arlindo Queiroz, 75 anos, autônomo na profissão há mais de 35, se diz envaidecido com a forma que adotou para conquistar o mercado. “Experiência e cursos que complementem a técnica adquirida com o dia a dia fazem a diferença na hora de analisar o perfil do comprador ou investidor. A confiança que se transmite é um ponto que não pode ser deixado de lado. Dessa forma, fiz meu nome no setor”, afirma.

O ofício de corretor surgiu no início do século 20 e foi regulamentado em 1962, no dia 27 de agosto, data em que é comemorado o Dia do Corretor de Imóveis. De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Pernambuco (Creci), atualmente são mais de 9 mil corretores registrados no Conselho e, desse número, cerca de 5 mil estão na ativa.

Caixa firma parceria com a IBM para facilitar crédito imobiliário

Infomoney - 

Modernização do sistema deve agilizar as contratações de financiamentos habitacionais

SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (30) uma parceria com a IBM e a Funcef (Fundação dos Economiários Federais) para facilitar o acesso ao crédito imobiliário.

De acordo com a instituição bancária, a intenção é modernizar os processos empresariais e os serviços do crédito imobiliário. Com esta iniciativa, será possível agilizar as contratações de financiamentos habitacionais.



Novidades
Os consumidores passarão a receber informações da situação de seus pedidos de crédito em tempo real, por meio de canais como internet e celular.

Uma das novidades mais importantes dessa ação é a possibilidade de, em breve, o crédito imobiliário estar disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana, levando as propostas de financiamento e sua concretização ao local onde os negócios serão realizados.

Também será possível aos consumidores realizarem a maior parte operacional dos negócios por meio da Internet, viabilizando a contratação por meio de escritura eletrônica, assinatura digital certificada e interação com Cartórios de Registros de Imóveis.

A contratação de crédito imobiliário sem circulação de papel, deve de acordo com o banco, gerar grande comodidade para os consumidores e redução de custos.

Crédito Habitacional
Até 24 de agosto de 2012, a Caixa contratou um total de R$ 63,1 bilhões em crédito imobiliário, relativos a mais de 700 mil contratos, o que representa um crescimento 32,1% superior ao contratado no mesmo período do ano passado, quando emprestou cerca de R$ 47,78 bilhões.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bancos reduzem taxas e elevam prazos para financiamento imobiliário

Os bancos cortaram os juros do financiamento imobiliário e ampliaram o prazo de pagamento, em um movimento para alavancar o segmento que apresenta as maiores taxas de crescimento no crédito brasileiro.

Os juros da modalidade nas principais instituições do país variam de 7,7% a 11% ao ano mais Taxa Referencial para a compra  de imóveis de até R$ 500 mil (veja quadro).

Com isso, a maioria dos novos contratos é fechada com taxa de 9% ao ano, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário). Há um ano, essas operações eram contratadas, em grande parte dos casos, por 10,5% ao ano.

Para os próximos meses, no entanto, não há previsão de cortes significativos. "Os bancos chegaram no limite do que se pode trabalhar", diz Octavio de Lazari Junior, presidente da entidade. As reduções agora deverão ocorrer de acordo com o relacionamento do cliente com o banco.


A última modificação de juros foi anunciada pelo Santander neste mês. Em maio e junho, Banco do Brasil e Caixa também melhoraram as condições. As demais instituições ainda não anunciaram oficialmente alterações.

O economista José Pereira Gonçalves, especialista em mercado imobiliário, concorda que não há mais espaço para grandes mudanças. "Existe um custo de captação dos recursos pelo banco, não há como diminuir ainda mais essa margem", diz.

A maioria das operações vem de recursos da poupança. Desde maio, os novos depósitos tiveram a rentabilidade reduzida, atrelada a um percentual da taxa básica de juros, a Selic. Com a queda, os bancos tiveram esse custo de captação reduzido.

"Por mais que tenha caído, essa redução é momentânea, atrelada à Selic. Como as operações de financiamento são de longo prazo [até 35 anos], os bancos precisam estabelecer um parâmetro; assim, não têm como cortar mais."

Em relação ao prazo, Caixa e Santander ampliaram o teto de 30 para 35 anos. No anúncio, em junho, a Caixa disse que a vantagem é o aumento da capacidade de compra do mutuário, que pode financiar um imóvel mais caro. A prestação deve ser de até 30% da renda.

Fatores

As instituições consideram a modalidade uma das mais importantes do sistema financeiro atualmente.

O professor de finanças da FIA (Fundação Instituto de Administração) Ricardo Rocha diz que o interesse vem da possibilidade de a instituição manter relação de longo prazo com os mutuários.



Além disso, a análise de crédito para a concessão é rigorosa e a retomada do bem ocorre rapidamente no caso de inadimplência. "São as operações de crédito mais seguras", afirma Gonçalves.

O crédito imobiliário tem a menor inadimplência do mercado. Em maio, o percentual estava em 2%, enquanto o índice do crédito pessoal, por exemplo, era de 5,7%.

Burocracia

Os bancos têm feito esforços para reduzir a burocracia nessas operações, que ainda estão entre as mais complicadas do sistema financeiro.

As instituições discutem, por exemplo, o registro eletrônico e a padronização dos contratos. A ideia é transmitir, por um sistema, o contrato para o cartório, que o devolve da mesma forma.

Fonte: Folha

FGTS libera R$ 46,7 bi para o Minha Casa, Minha Vida

Agência Brasil - 

O Programa Minha Casa, Minha Vida vai contar com R$ 46,7 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de acordo com decisão divulgada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29).

Deverão ser construídas, de acordo com o cronograma do programa, iniciado em 2009 e com fim previsto para 2014, um total de 600 mil moradias para famílias com renda mensal até R$ 3,1 mil e mais 200 mil para quem ganha até R$ 5 mil.

Serão aplicados também R$ 5,3 bilhões na construção ou financiamento de imóveis novos dentro do Programa Nacional de Habitação Urbana e do Programa Minha Casa, Minha Vida.

O financiamento de casa própria em áreas urbanas fora desses dois programas terá R$ 1,1 bilhão.

Na área da mobilidade urbana, o dinheiro do FGTS financiará R$ 4 bilhões em obras destinadas a Copa do Mundo de 2014, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para a zona rural são R$ 20 milhões do FGTS destinados ao financiamento imobiliário a trabalhadores rurais detentores de áreas superiores a 4 módulos fiscais fixados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os candidatos ao financiamento deverão ter renda superior a R$ 15 mil por ano.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

4 formas de driblar os preços elevados dos imóveis


Infomoney - 


A valorização contínua do m² se torna um empecilho para aqueles que querem economizar na compra da casa própria

SÃO PAULO – Com a forte valorização dos imóveis na última década, o sonho de ter uma casa própria que caiba no orçamento se torna uma tarefa que exige dedicação. De acordo com o Índice Fipe/Zap, em São Paulo, por exemplo, entre fevereiro de 2008 e julho de 2012, a valorização no m² acumulou 144,1%. No Brasil, no último ano, o crescimento foi de 17,1%.

Ainda que os atuais valores desanimem muita gente, existem diversas opções de imóveis que podem sair mais barato – ainda que alguns cuidados sejam necessários. Veja a seguir algumas opções:



Na Planta
Para o vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, os imóveis ainda na planta “são a melhor opção para quem quer economizar, pois a propriedade valoriza durante o tempo de construção e existe a possibilidade de fazer um financiamento que cubra até 85% do seu valor”. Com o imóvel na planta é possível decorá-lo do seu jeito e escolher, no caso de apartamentos, o andar, face norte ou sul (quantidade de incidência de luz solar ao longo do ano) e a quantidade de vagas.

Mas fique de olho no contrato e no tempo previsto para a entrega do imóvel, já que muita gente tem tido problema com essas cláusulas. Em caso de atraso ou defeito no imóvel, o responsável é a incorporadora. Também analise com cuidado as promessas de valorização futura do imóvel. Com os preços hoje em patamares elevados, as perspectivas de novas altas diminuem.

Imóveis usados
Os imóveis usados, além de serem mais baratos do que os novos (valor que varia de acordo com as condições do imóvel), possibilitam a negociação com o proprietário, que dependendo dos motivos da venda, pode aceitar um valor menor do que o esperado.

Porém, é preciso ficar atento com o estado de conservação da propriedade, pois, normalmente, é necessário fazer alguns consertos que podem sair caro. Verifique as instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras e infiltrações. Reformas também são comuns quando se trata de imóveis usados, pois eles não costumam ser do jeito que o comprador deseja. Nesses casos, faça as contas do que precisa de conserto e do que necessita ser reformado e inclua no seu orçamento.

Feirão
A vantagem dos feirões de imóveis é que, além de os proprietários oferecerem descontos, você pode realizar o processo de aquisição num único lugar, pois lá estarão imobiliárias, cartórios e responsáveis por análise e liberação de créditos.

Caso esteja interessado em adquirir uma casa em feirão, compare os preços e pesquise as taxas de juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento. A diretora comercial da Imobiliária Lello, Roseli Hernandes, afirma que os feirões são ótimas oportunidades. “Em um feirão que realizamos, os proprietários ofereceram até 30% de desconto”, afirmou.

Com a redução na velocidade de vendas, as próprias incorporadoras também têm realizado feirões mais constantes. Em geral, os imóveis colocados à venda com os maiores descontos são aqueles mais difíceis de vender – como apartamentos no primeiro andar.

Leilão
Nos leilões é possível encontrar imóveis um pouco mais baratos. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitos ainda estão ocupados, e a compra pode virar uma briga judicial. Faça uma visita antecipada ao local para averiguar o estado de conservação da propriedade, as condições de venda, formas de pagamento, levantamento de dívidas, comissão do leiloeiro, impostos e modelo de contrato. Se não for possível visitar o imóvel porque o atual ocupante não deixa, é melhor desistir. Também tome muito cuidado para não se empolgar no dia do leilão e fazer propostas acima do razoável apenas para não perder uma oportunidade. Os bancos e a Justiça estão sempre realizando leilões de imóveis retomados. Então não é preciso fazer loucuras.

Cuidados principais
Mesmo aqueles que não querem economizar na compra de um imóvel devem tomar alguns cuidados. O comprador precisa saber de quanto é seu orçamento e se é possível acrescentar na planilha de gastos, mais essa conta. Na opinião do educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, “tudo começa com uma análise do seu padrão de vida para saber qual é o valor que cabe no seu bolso e o quanto você está disposto a investir”.

Além disso, lembra, é preciso analisar o custo de vida no novo local, pois, caso o comprador esteja querendo se mudar para um bairro ou cidade com infraestrutura melhor, o custo de vida pode subir de 20% a 30%, se for levado em contra transporte, segurança, preço dos supermercados e drogarias.

Depois de analisar o orçamento e decidir o quanto está disposto a gastar, é preciso pesquisar e conhecer muitos locais. Para Roseli Hernandes, “é importante buscar uma imobiliária especializada na região em que você deseja adquirir o imóvel, pois ela vai te ajudar a encontrar o local que melhor se encaixa com o seu perfil”.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Corretor cada vez mais qualificado


Na próxima segunda-feira (27), acontece o Dia do Corretor de Imóveis e a categoria nunca esteve tão qualificada como atualmente, pelo menos é essa a visão do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Ceará (Sindimóveis). A profissão, que há alguns anos era considerada apenas uma alternativa para complementar a renda, hoje está mais técnica e participativa nas negociações bem sucedidas.

De acordo com o Creci, mais de 90% dos imóveis vendidos em Fortaleza, entre novos e usados, têm intermediação de corretores FOTO: NATINHO RODRIGUES

"Um corretor de imóveis hoje é a pessoa mais qualificada para fazer qualquer negociação com o consumidor. A categoria está bastante capacitada, pois não param de surgir cursos e treinamentos que aumentam o entendimento sobre o setor imobiliário. Muitos possuem até nível superior em cursos como o de direito, por exemplo, passando assim a saber mais da parte contratual", diz a diretora do Sindimóveis, Cristina Chaul.

Ainda de acordo com Chaul, apesar da qualificação da profissão, ainda existem muitos "falsos corretores", o que acaba até prejudicando os consumidores. "Infelizmente, ainda há muita gente não qualificada que se acha corretor e exerce de maneira ilegal essa função. Para os clientes é ruim porque uma pessoa assim não vai saber passar os detalhes de uma aquisição. Por isso, ao começar a negociar com um corretor, é importante pedir para conferir a carteira de anuidade do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), pois isso prova que o mesmo é credenciado e profissional.

Importância

Para se ter uma ideia da importância da categoria no mercado imobiliário atual, mais de 90% dos imóveis vendidos em Fortaleza, entre novos e usados, tem intermediação de corretores, de acordo com o Creci.

Para comemorar o bom momento dos corretores de imóveis não só no Ceará, como também em todo o Brasil, o Sindimóveis promove hoje, às 20h, uma confraternização no La Masion Buffet, que inclusive contará com o apoio do Diário do Nordeste.

Como não poderia ser diferente, a festa contará com a presença de diversos profissionais do setor, assim como membros da indústria da construção civil, que também comemoram antecipadamente o Dia do Corretor. 

Fonte: Diario do Nordeste

Corretor de Imóveis: garantia de bons negócios


Nesta segunda-feira, 27 é comemorado o Dia Nacional dos Corretores deImóveis. O estado de São Paulo tem atualmente 117 mil corretores cadastrados e 85 mil estão na ativa. Todos os anos, 12 mil pessoas ingressam na profissão, de acordo com o levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Crecisp).

A data foi escolhida porque corresponde ao dia em que a primeira lei que regulamenta o exercício da profissão, a n° 4.116, foi aprovada, em 27 de agosto de 1962, ou seja, completa-se 50 anos, o jubileu de ouro, desse marco na profissão dos corretores. Em 29 de julho de 1978 o Decreto n° 81.871 regulamentou a Lei n° 6.530/78, que disciplinou também o funcionamento dos órgãos responsáveis pela fiscalização a corretagem imobiliária.

Bandeirantes do progresso

O ano de 2012 também é especial para os corretores paulistas, devido aos 70 anos da conquista da patente sindical da entidade. Em 3 de outubro de 1942 o Sindicato os Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Sciesp) foi reconhecido pelo Governo Federal, através da Carta Sindical, expedida pelo Ministério do Trabalho.
Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Sciesp), Alexandre Tirelli, ocorretor é um agente que impulsiona o desenvolvimento social. “A profissão de corretor de imóveis envolve sensibilidade, atenção às necessidades do cliente. Quando o corretor ganha a confiança do cliente, através da realização de um negócio honesto, ele terá publicidade e clientela garantidos”

Curiosidades da profissão

De acordo com o historiador da USP Bóris Fausto, a vinda da família real portuguesa “deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade”. É consenso entre os pesquisadores da história brasileira que o início da profissão de corretor de imóveis no Brasil teve origem com a chegada da corte portuguesa à Bahia e ao Rio de Janeiro, em 1808, fugindo das tropas portuguesas que invadiram Portugal.

Os aristocratas portugueses, que acompanharam o rei Dom João VI, precisavam morar e, por ordem do Rei, milhares de residências, com melhor e melhor porte foram desocupadas de seus antigos moradores e marcadas com as letras PR – Propriedade do Rei. Estas casas foram distribuídas aos cortesãos.

Os registros históricos também relatam que, em 1840, jornais do Recife, capital de Pernambuco, publicavam anúncios de pessoas fazendo intermediação imobiliária.

Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Sciesp)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Venda de material de construção aumenta 2,2% no acumulado do ano


As vendas  de materiais de construção apresentaram crescimento de 2,2% no acumulado do ano até julho, em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2011 a julho de 2012, houve aumento de 3,9% na comparação com os 12 meses anteriores. O resultado foi divulgado hoje (21) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

“O setor está sofrendo muito no varejo, que representa 55% de todas as vendas, com problemas relacionados ao crédito, que ainda não estão solucionados totalmente. Dificuldade na aprovação dos créditos pelas famílias que querem fazer uma reforma”, disse o presidente da Abramat, Walter Cover.

Ele destacou ainda que as medidas anunciadas pelo governo, no Programa de Investimentos em Logística, devem começar a fazer efeito daqui a seis meses e não devem afetar a previsão da entidade para o fechamento do ano, com as vendas em alta de 3,4%.

“As medidas do governo não vão ter um efeito imediato, isso será a médio prazo. Para a gente ter umcrescimento como o previsto, de 3,4% até o final do ano, eu teria de estar crescendo a 5% nos próximos meses, o que nós estamos achando muito difícil”, ressaltou.

As vendas no mês de julho de 2012 apresentaram crescimento de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. E o nível de emprego na indústria de materiais de construção apresentou, em julho, crescimento de 1,7% em relação a julho do ano passado. Na comparação com junho deste ano, ficou estável, com elevação de 0,4%.

Por: Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

Edição: Rivadavia Severo

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Como é o imóvel ideal para investir ou para morar

Infomoney - 

Especialistas dizem que investidores devem prestar mais atenção ao valor do aluguel e ao potencial de valorização de uma região

SÃO PAULO – A compra de imóveis é uma tradição entre os brasileiros. O bem sempre foi visto como uma forma de consolidar o patrimônio e ter a segurança de investir em um ativo real, que ainda pode gerar receitas mensais com aluguel. Mas comprar um imóvel com objetivo de morar ou com a finalidade de investir tem suas diferenças. Em primeiro lugar, quem já tem um imóvel e quer adquirir outro para obter renda precisa procurar empreendimentos que garantam um retorno maior, independentemente da sua localização ou do tamanho.

Os apartamentos menores, por exemplo, são mais fáceis de serem alugados e costumam gerar receitas mais interessantes em relação ao investimento. De acordo com um levantamento do portal imobiliário VivaReal feito a pedido do InfoMoney, os apartamentos de 1 e 2 dormitórios, com metragem entre 40 e 90 metros quadrados são os mais procurados para locação.



Justamente por isso, eles têm uma taxa de vacância (desocupação) menor e também garantem um retorno proporcionalmente mais elevado.

Outra opção bastante recomendada para quem deseja investir em imóveis é olhar para as salas comerciais. Apesar de serem mais caras, elas possuem menores taxas de inadimplência. O profissional que a aluga costuma possuir uma receita mensal com o negócio para pagar o aluguel e, como aquela é a sua fonte de renda, ele dificilmente ficará inadimplente a ponto de ser despejado. Além disso, costuma ser mais fácil negociar esses imóveis. “O imóvel comercial pode se mostrar mais vantajoso em alguns casos por conta da sua melhor liquidez”, explica o professor de economia Claudemir Galvani, da PUC.

Pesquisa de campo

De acordo com o presidente da consultoria Canal do Crédito, Marcelo Prata, quem quer investir em imóveis deve fazer uma pesquisa com corretores e analisar as áreas de maior potencial de crescimento da cidade. “Para quem espera que o investimento retorne na valorização do imóvel, isto é muito importante”, diz.

Se o objetivo do investimento for obter retorno com o aluguel, também é preciso se atentar para a demanda, ou seja, pelos inquilinos em potencial. “O ideal seria comprar com o inquilino em vista para ter uma rentabilidade imediata. Caso contrário, o imóvel pode não ser alugado no mesmo momento e o investidor ficará algum tempo sem ter retorno nenhum”, explica.

O professor da PUC também aconselha que o investidor ande pela região e veja como está a oferta de imóveis no bairro. “Ao avaliar um imóvel é sempre bom ficar atento se existem outros apartamentos para vender e alugar na região, pois se esse número for pequeno significa que a demanda no local também pode ser pequena”, reforça Galvani.

Outro ponto importante é se questionar sobre a rentabilidade que você espera do imóvel. Dependendo da região, é possível cobrar até 0,5% do valor do imóvel. “Para descobrir essa porcentagem, é essencial fazer uma pesquisa de campo para saber quanto os outros locatários estão cobrando na região escolhida”, sugere Prata.

Imóvel para morar

Já quem procura um imóvel para morar deve levar em consideração outros aspectos, focando principalmente na qualidade de vida da sua família. Ao avaliar um imóvel para viver é preciso olhar o comércio ao redor, o deslocamento até o local de trabalho e a segurança que aquela região possui.

“A comodidade e praticidade que o imóvel pode trazer ainda são fatores determinantes na hora da escolha. Morar perto do trabalho e da escola dos filhos pode trazer uma economia muito grande no orçamento familiar”, disse Marcelo.

O estado de conservação do imóvel é outro ponto que o comprador precisa estar atento. Se o apartamento ou a casa for muito antigo, o proprietário terá que arcar com os custos, por isso é sempre bom verificar as instalações do local para ver se não há muitos problemas. Uma dica, nesse caso, é chamar um engenheiro para fazer uma avaliação.

“Também é importante checar se está no momento certo para comprar o imóvel. Em épocas de hiperinflação é a forma mais concreta de você não perder dinheiro, mas se você estiver no começo da vida de casado ou se acabou de trocar de emprego, pode não ser um bom momento”, conclui Prata.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O que os compradores de imóvel querem

Infraestrutura local e lazer do condomínio são determinantes na hora de efetivar a compra do imóvel.

Há anos o mercado de imóveis passa por readequações para atender aos anseios de uma parcela da população brasileira que agora pode sonhar com a compra de um imóvel. Com o preço do metro quadrado em torno de R$ 4 mil, os apartamentos ficaram mais compactos para atender a nova classe média. Além disso, diversos itens de lazer foram incluídos para chamar a atenção do comprador.

Francisco Diogo Magnani, presidente da MZM Construtora constata que “existe uma demanda significativa de compradores do primeiro imóvel impulsionados pela melhoria do poder aquisitivo e as facilidades dos financiamentos imobiliários. Para este público, as opções de itens nas áreas de uso comum, aliadas à proximidade com o trabalho, a facilidade ao transporte público e um bom comércio local são requisitos fundamentais observados na hora de assinar o contrato”.

Magnani também esclarece que “os brasileiros almejam mais qualidade de vida e, por isso, os condomínios-clube são uma tendência que vem sendo observada e adequada aos novos empreendimentos. Hoje, já é possívelcomprar um apartamento de qualidade a um preço acessível, que seja condizente com o segmento e com o espaço destinado ao lazer”.

Dentre as opções de lazer encontradas nos condomínios-clube estão academia, quadra esportiva, varanda gourmet, brinquedoteca, espaço mulher, entre outras.

Fonte: Imovelweb

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cozinha integrada amplia espaço em imóveis pequenos

Terra -



Integrar a cozinha à sala está na moda, como se sabe. Estruturar o cômodo dessa forma responde a um desejo hoje muito comum: fazer comida para a família ou para os amigos, sem ter de ficar fora da conversa. “A cozinha deixou de ser uma área de serviço. Cozinhar se transformou em uma atividade social. Você recebe os amigos, cozinha e interage ao mesmo tempo”, resume a arquiteta Veridiana Gonzaga, do escritório Sabrine Santos Arquitetura, de São Paulo.

Esse tipo de cozinha tem sido usado mesmo em imóveis que não são exatamente pródigos em espaço. Segundo Cris Paola, arquiteta da BP Arquitetura + Design, também de São Paulo, congregar cozinha, sala e outros ambientes em um espaço só ajuda a criar amplitude. “É preciso priorizar a melhor situação de espaço. Mesmo limitando a cozinha com o piso frio, é interessante deixá-la com a cara da sala. Assim, o cliente se sente com mais espaço de circulação e visualização.”

Em apartamentos pequenos, abrir a cozinha e uni-la aos cômodos sociais, como a sala, é uma escolha inteligente, porque se cria mais uma área de convivência.

O balcão é a solução mais comum para fazer a transição. Ele serve como uma mesa para refeições rápidas – basta colocar algumas banquetas embaixo dele – ou como bancada de apoio na hora de fazer comida (para cortar vegetais, por exemplo). Ou ainda como apêndice para dispor panelas e travessas de alimentos que não cabem na mesa. A parte inferior acomoda armários para panelas e gavetas de talheres.

Para que o cheiro de fritura não invada o apartamento todo, há duas opções. Uma, colocar porta de correr ou sanfonada, que isola o ambiente quando necessário. A divisão temporária também esconde a bagunça da pia quando aquela visita inesperada aparece... Outra solução é investir em uma coifa com grande poder de exaustão.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Crédito imobiliário ganha mais agilidade

Tempo de aprovação no banco cai de 60 para 15 dias em cinco anos

Apesar da melhora, setor reconhece que ainda é necessário fazer mudanças; bancos discutem saídas 

O forte crescimento do crédito imobiliário durante os últimos anos fez com que os bancos concentrassem esforços para reduzir a burocracia nessas operações, que estão entre as mais complexas do sistema financeiro.

O total financiado com recursos da poupança aumentou quase 45 vezes entre 2002 e 2011, quando chegou a R$ 79,9 bilhões, de acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). A previsão é encerrar este ano com R$ 95,9 bilhões.

As instituições discutem o registro eletrônico e a padronização dos contratos.

"A ideia é transmitir, por meio de um sistema, o contrato para o cartório, que o devolve da mesma forma", diz Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip.

Assim, o comprador não precisará levar o documento pessoalmente até o cartório, esperar dias para que seja feito o registro na matrícula do imóvel e depois voltar ao banco com os papéis.

Após a mudança, a previsão é que essa etapa seja cumprida em uma semana -o prazo médio hoje é de 30 dias. As discussões sobre a alteração tiveram início no ano passado, mas ainda não há prazo para a entrada em vigor.

O presidente da Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo), Flauzilino Araújo dos Santos, diz que o maior entrave é a necessidade da assinatura eletrônica dos envolvidos.

"Estamos avaliando a possibilidade de somente o banco assinar eletronicamente. Faríamos a mudança na escritura com base no documento enviado por ele", diz.

Há, no entanto, que ser estudada a validade jurídica dessa operação.

Os bancos querem também padronizar os contratos, para viabilizar o registro eletrônico. "Com um único formato nos contratos, ficará mais fácil a transmissão dos dados", diz Lazari Junior.

Mudanças

O prazo e o número de documentos pedidos para o financiamento vêm caindo, segundo a Abecip. Há cinco anos eram solicitados cerca de 45 documentos. Atualmente, a média é de dez itens -há variações por instituição.

Em relação ao tempo de aprovação após o envio dos papéis, os bancos estimam uma média de 15 dias, ante os 60 dias de 2007.

Apesar das melhoras, os mutuários ainda reclamam da burocracia. O empresário Adiel Henrique, 38, quase perdeu a compra de um imóvel por causa da demora na aprovação do crédito.

Contando com o dinheiro que receberia, o vendedor atrasou três prestações de outro apartamento. "O meu crédito foi rejeitado por causa da dívida dele, que era com o mesmo banco", lembra.

O empresário precisou recomeçar todo o processo de aprovação do financiamento em outra instituição, que disponibilizou os recursos com mais agilidade. "Corri o risco de perder o negócio porque o vendedor voltou a colocar o apartamento à venda." 

Por: Mariana Sallowicz

Fonte: Folha

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mercado imobiliário vive momento de calmaria e beneficia novos compradores

Jornal Nacional/G1 - 

Com menos gente comprando, os preços até subiram - mas bem mais devagar.



Depois de um ano de euforia nas vendas e preços nas alturas, o mercado imobiliário vive um momento de calmaria. E quem quer comprar a casa própria pode se beneficiar disso.

Foram cinco anos fazendo a poupança. Thaís juntou dinheiro para dar entrada no primeiro apartamento. No ano passado, com os preços nas nuvens, ela preferiu esperar. Não foi a única. A reação dos consumidores fez diminuir o número de concessões de financiamentos para compra de imóveis: uma redução de 20,5% no primeiro semestre.

“Consumidor realmente ele tá mais atento, ele tá procurando com mais cautela. E as construtoras estão mais atentas para descobrir novos nichos de mercado”, explica Ronaldo Coelho Neto, vice-presidente do Secovi-RJ.

Com menos gente comprando, os preços até subiram - mas bem mais devagar. Entre janeiro e julho deste ano, a alta foi de 8,5% nas sete maiores regiões metropolitanas do país. Metade da escalada do ano passado, quando os imóveis ficaram 17% mais caros. “Aquela situação era fora da realidade, tinha lançamento sendo que era vendido todo no fim de semana, colocava na internet e dois, três dias tinha 10 ligações, isso era fora da realidade”, afirma Eduardo Zylberstajn, economista – Fipe.

Em alguns bairros do Rio e de São Paulo, o preço do metro quadrado chegou a cair. É o caso da Urca, bairro da zona sul do rio que sempre foi muito valorizado pela tranqüilidade e pela vista: um dos cartões-postais da cidade. O preço do metro quadrado baixou quase 1% só no mês de julho. Dá um desconto de oito mil reais num apartamento de cem metros quadrados.

Com os juros mais baixos e os preços mais acomodados, ficou bom para quem, como a Thaís, quer comprar. Ela, que procurava um quarto e sala, já sonha com um futuro mais amplo. Quem sabe um dois quartos caiba no orçamento. “Com um prazo de financiamento legal, os juros mais baixos, então acho que agora é a hora”, diz Thais.

Geração Y: jovens querem imóveis bem localizados e pequenos


A localização parece ser o fator fundamental na hora dos jovens escolherem um local para morar. Eles buscam, principalmente, casas ou apartamentos próximos a supermercados, farmácias e shoppings e também perto de onde estudam e trabalham.

Estar próximo aos pontos de acesso ao transporte público também é um diferencial. De acordo com o diretor comercial e de localizações da Primar Administradora de Bens, Carlos Freitas, os bairros centrais estão entre as primeiras opções daqueles que têm ente 15 e 25 anos.

Sem perder tempo

Essas preferências se justificam pela aversão do jovem em perder seu tempo, já que, morando longe dos locais de onde trabalham e estudam, ele passa muito tempo no trânsito, enquanto poderia estar estudando ou mesmo se divertindo.

O perfil dos jovens de hoje é bastante diferente, se comparado ao de outras gerações. Esse grupo que faz parte da geração Y é composto por indivíduos que possuem maior nível de escolaridade e que conseguem alavancar sua carreira de forma mais rápida.

“Além disso, o acesso ao crédito está mais fácil e existem várias opções que ajudam na hora de comprar ou alugar um imóvel”, afirma Freitas. Agora, o casamento não é mais o único motivo para sair de casa. O trabalho e o estudo são fatores importantes para tal decisão.

O tamanho

Além da localização, o tamanho do imóvel também é um ponto relevante. A procura por quitinetes cresceu consideravelmente. Os imóveis pequenos, que têm de um a dois quartos, normalmente são suficientes para acomodar os jovens. Os solteiros ou os casados que ainda não têm filhos usualmente dispensam grandes espaços.

Quando ainda são jovens, o foco da vida está na carreira e na formação profissional, por isso, a habitação deve atender às necessidades atuais e não futuras. O aluguel também é interessante, pois permite flexibilidade em caso de mudanças de planos.

Por: Viviam Klanfer Nunes

Fonte: InfoMoney

Permuta de terreno por imóveis pode ser uma alternativa vantajosa


Estado de Minas - 

Negociar uma área por imóveis pode ser uma oportunidade rentável tanto para quem tem um lote quanto para quem tem interesse em investir


O consultor de vendas Bruno Beleza Beltrão ganhou dois apartamentos, uma loja e um carro zero na troca de um terreno que pertencia a seu pai


Uma alternativa para quem tem um terreno com localização privilegiada é negociá-lo em troca de imóveis com uma construtora interessada em fazer um empreendimento. Mas antes de fazer esse tipo de negociação, que recebe o nome de permuta, é preciso conhecer as diferentes modalidades que a envolvem.

O advogado especializado em direito imobiliário do Escritório Alvim, Cardoso & Tavares Sociedade de Advogados, Ricardo Alvim, conta que a permuta de terreno para construção de empreendimento imobiliário é uma das formas de alienação de imóvel. “Consiste em transmitir o que é de seu patrimônio para o patrimônio daquele que o adquire. Na linguagem comum, significa troca”, resume.

De acordo com o advogado, no caso de permuta feita mediante a troca do terreno por imóveis já construídos ou a construir em outro terreno, é chamada de simples. “Quando a ‘troca do terreno’ se dá mediante a entrega de unidades autônomas (apartamentos, lojas, salas, vagas de garagem) a serem construídas no local, temos a permuta de parte ideal de terreno por área construída do imóvel a ser edificado sobre o mesmo terreno”, explica Ricardo Alvim.

Esse foi o caso do consultor de vendas Bruno Beleza Beltrão, que há oito anos mora com sua esposa em um dos imóveis que foram erguidos no terreno de seu pai, no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte. “Ele optou pela permuta porque, em troca, ganhou dois apartamentos e uma loja (no prédio em que a gente mora), além de um carro popular zero”, conta Bruno.

O consultor de vendas afirma que a troca foi vantajosa, porque os imóveis se tornaram uma fonte de renda familiar e, na época, os impostos para manter o lote estavam muito elevados. “A negociação foi muito compensadora. Porém, foi necessário aguardar muito tempo para encaixar dentro das condições desejadas”, admite Bruno Beltrão.

CONTRAPARTIDA 

A troca de algo real e tangível (terreno) por algo que ainda não se concretizou (área a ser construída) foi consagrada pela Lei 4.591/1964 (Lei do Condomínio em Edificações e das Incorporações Imobiliárias), em seu artigo 39, ao dispor que “nas incorporações em que a aquisição do terreno se der com pagamento total ou parcial em unidades a serem construídas, deverão ser discriminadas em todos os documentos de ajuste: II – a quota parte da área das unidades a serem entregues em pagamento do terreno...”, como informa Ricardo Alvim.

A permuta é uma solução também muito bem vista pelos empresários, pois permite a realização de empreendimento com menor volume de investimentos, segundo o especialista em direito imobiliário, Eduardo Lopes Barbosa. “Em síntese, consiste na troca de um terreno com uma empreendedora, na qual o proprietário do terreno cederá o local e receberá, em contrapartida, unidades imobiliárias no imóvel a ser edificado ou participação em vendas futuras do empreendimento”, aponta.

Eduardo Barbosa explica que, nesse último caso – a permuta financeira –, as empreendedoras repassam aos antigos donos do terreno uma porcentagem sobre o valor das vendas das unidades quando forem negociadas. “Nessa modalidade, o proprietário do terreno compartilha o risco da demora na venda das unidades.”

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sindicato prevê recuperação das vendas de imóveis em São Paulo

Agência Brasil -

SÃO PAULO - Valor total dos negócios chegou a R$ 6 bilhões entre janeiro e junho, montante 1,5% menor do que o constatado no primeiro semestre de 2011...


foto: Divulgaçãoimóveis imoveis casa apartamento
Vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo caíram 32,3% em junho se comparado a maio


SÃO PAULO - As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo caíram 32,3% em junho se comparado a maio. Foram vendidas 1.846 unidades ante 2.728 no mês anterior. No acumulado do primeiro semestre o movimento foi 2,6% superior ao registrado em igual período do ano passado, com a soma de 11.981 unidades.

O valor total dos negócios chegou a R$ 6 bilhões entre janeiro e junho, montante 1,5% menor do que o constatado no primeiro semestre de 2011 (R$ 6,1 bilhões).

De acordo com a análise técnica do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), há um equilíbrio entre a oferta e a procura. Em junho, as ofertas foram 15% inferiores a de igual mês do ano passado.

Pelas previsões do Secovi, a demanda deve crescer 10% no fechamento do ano com o escoamento de 31 mil imóveis. Caso esse desempenho seja de fato alcançado significará a recuperação do setor, já que em igual período de 2011, houve um recuo de 31%.